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A CNV – A Comunicação Não Violenta na Vida nos Negócios

CNV é uma forma de melhorar relacionamentos, tornando-os com mais sintonia e conexão. Apesar da maioria crer que a comunicação seja boa e por isso não seja necessário melhorá-la, por que ainda assim gera conflitos?

A CNV é uma forma de melhorar relacionamentos, tornando-os com mais sintonia e conexão. Apesar de acreditar que não seja necessário melhorar, porque na sua maioria crê-se que a sua comunicação seja boa, o que será que acontece que ainda assim gera conflitos?

A CNV vem nos apresentar uma possibilidade de rever como a forma que se comunica afeta o dia a dia e os relacionamentos, podendo ser violenta. Quando coloco violenta não é que se agrida com intenção, muito pelo contrário, porque a intenção é sempre boa. Fomos criados a ter uma comunicação baseada em dois aspectos, quando eu penso logo ajo, só que esse logo a gente faz verificar que quando o outro fala já se está preparado para dar uma resposta, ou seja, não se escuta e já se prepara para responder, ou seja, quando algo acontece ou alguém fala já se está pronto para responder, faltando assim um elemento bastante poderoso que é a pausa. Segundo Nelson Rodrigues, as pessoas acreditam que o mais importante no diálogo é a palavra, mas ele coloca que estamos enganados, pois ele diz que é na pausa que as pessoas entram em comunhão. Quando se exercita a pausa você tem a oportunidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, você cria empatia com o interlocutor, sendo essa a base da CNV.

Como na maioria das vezes não se utiliza a empatia, o que acontece é que se entra no círculo vicioso da culpa, ou seja, quando alguém fala ou algo dá errado, a tendência é culpar o outro ou culpar a si mesmo e com isso se utiliza máscaras, se estressa porque se tem receio e a cada situação esse círculo acontece novamente.

Com a CNV foram inseridos dois aspectos, sentimentos e necessidades. Quando se é inserido na comunicação esses dois aspectos a comunicação começa a ganhar um novo contorno, pois se sai do culpar a mim ou aos outros e entra-se para os sentimentos e necessidades de cada um.

A CNV tem 4 elementos importantes, como já descrito em outra publicação e eu neste artigo irei detalhar mais. A observação, que é ouvir sem julgamento, ou seja se ater apenas aos fatos e situações. Uma das formas de podermos mudar a percepção é excluir os adjetivos da fala, ou seja, deixarmos de fazer juízo de valor. Por exemplo, quando coloco que “Fulano é egoísta porque não ajuda”, estou nesse momento fazendo um juízo de valor.

Segundo Alberto Ellis, psicólogo, 1962, coloca que os conflitos não são causados pelos fatos ou situações, mas sim pelas interpretações que damos a eles.

O segundo elemento importante da CNV são os sentimentos, sentir é algo que se acredita que se evita fazer em várias situações, principalmente no mundo dos negócios, o que é um engano porque em várias ocasiões se faz juízo de valor. Dr. Marshall Rosenberg, criador da CNV coloca que todo sentimento de bem-estar nos traz uma necessidade atendida e ao contrário nos traz uma necessidade não atendida.

O terceiro são as necessidades. Todo ser humano tem necessidades básicas e para melhor se comunicar é importante levar em consideração quais são as necessidades que fazem parte da comunicação no momento. Quando não se percebe que necessidades existem para si próprio e para o outro, a comunicação deixa de acontecer e a pessoa acaba por se sentir magoada ou magoa-se o outro.

Segundo Dr. Marshall, “Cada Agressão é uma expressão trágica de necessidades não atendidas”.

Por último, outro elemento importante é o Pedido. Acredita-se que se sabe pedir, mas quantas vezes esse pedido vem junto com uma ameaça ou exigência.

É importante se fazer pedidos claros e concretos e realmente aquilo que se quer. O que na sua grande maioria quando se pergunta o que a pessoa quer, ela responde o que ela não quer.

Para completar temos um outro aspecto importante que precisamos na clareza do pedido e/ou da fala tomar cuidado, porque quando se pergunta para alguém se ela é honesta, muitas vezes ela diz eu sempre sou, mas não entendo porque as pessoas ficam zangadas. Aí temos um problema, quando se fala em honestidade a pessoa acredita que ser honesto é falar o que o outro é ou fez de errado. Mas na verdade será importante que ela seja autentica, pois quando se busca a autenticidade, “é termos a coragem de sermos imperfeitos e estabelecer limites e nos permitir ser vulneráveis, como nos coloca Brene Brown”.

No próximo dia 20/08, sábado, das 08h30 às 13h30, na Av. Paulista, 807, eu e Sonia Santos, parceiras de trabalho em CNV-Comunicação Não Violenta, faremos um workshop. CNV Na Prática, que poderá ajudar a entender, a exercitar e a enriquecer seus relacionamentos e estarem com mais sintonia e conexão.

Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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