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A crise, as organizações e os desafios de um líder

Conflitos e dúvidas fazem parte da vida de todo profissional. Quando se é líder essas questões tomam uma proporção imensurável já que o mais valioso capital da empresa, o colaborador, se vê em constante “descarte”.

Começou o ano e as notícias sobre a economia mundial nos mantêm em alerta. As turbulências econômicas têm levado mais empresas a encerrar atividades. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população desocupada cresceu 38% frente ao mesmo trimestre de 2014. A taxa de desemprego ficou em 9% no trimestre encerrado em outubro de 2015. Desde 2012 não se via nada parecido. Essa é a maior taxa da série histórica, mas não é exclusividade da nação brasileira.

Em janeiro de 2016 retornei à Europa para uma série de palestras na Espanha e em Portugal. Observei que o cenário arquitetônico desses países está muito diferente. Até o Templo Expiatório da Sagrada Família, em Barcelona, desenhado pelo arquiteto catalão Antonio Gaudi, teve seus avanços. Considerado um expoente da arquitetura catalã, o Templo começou a ser construído em 1883, teve a obra suspensa no período da Guerra Civil Espanhola e estima-se a sua conclusão até 2026. Um monumento fantástico. Mas, o cenário empresarial é o mesmo.

Entre os meus clientes, o motivo da demanda de palestras, tanto na Europa como no Brasil, é a mesma: crise, crise, crise. Somado a esse cenário, o líder de equipe em uma organização encontra ainda outro panorama desafiador: a relação empresa versus colaborador. Os gestores buscam fórmulas que possam estimular seus pares e enfraquecer os efeitos da crise. No briefing, eles destacam a necessidade de ensinar ao seu público como ser empreendedor, ser protagonista da própria história, ser proativo, ser autoconfiante, ser criativo, e, ainda, como mudar e inovar ante a adversidade. Os gestores estão ávidos por um verdadeiro “kit de sobrevivência econômico-organizacional”.

Em um evento de premiação para profissionais de RH realizado recentemente no Brasil, eu encontrei uma série de semelhanças entre o líder brasileiro e europeu. No e-book “O líder abre o jogo”, desenvolvido a partir de um caso real, eu mostro a situação do líder que circula em cenários bem distante de um mar de pétalas de rosas. Conflitos e dúvidas fazem parte da vida de todo profissional e, quando se está à frente de uma equipe, essas questões tomam uma proporção imensurável já que o mais valioso capital da empresa é justamente o colaborador, que se vê na iminência constante de um “descarte”. A culpa, na maioria das vezes, não é diretamente da empresa e foge do controle do líder, mas é a ele que cabe a responsabilidade de administrar a política da boa convivência.

Então, qual é a saída? Deixar que as circunstâncias se resolvam por si? A grande sacada é voar mais alto e não se render às dificuldades que a crise impõe. Para isso é importante conhecer os problemas, os entraves da empresa, as necessidades de mercado e, acima de tudo, exercitar a resiliência que só é possível com autoconhecimento. Não importa qual equipe você esteja coordenando, desde uma sala de aula, um time de futebol, um departamento inteiro… A primeira reestruturação deve ser feita dentro de nós mesmos. A realidade está aí, os números confirmam o cenário complexo, a insegurança instalada nas pessoas e nas empresas realmente gera conflitos incalculáveis. Mas, quando a pessoa conhece bem a si mesma e as questões relacionadas ao cenário que a cerca, o desafio avança para outro patamar: empreender… gerir novas possibilidades… mas esses são temas para uma nova reflexão.

O e-book “O líder abre o jogo” apresenta as confidências de um líder. Ele mostra as glórias, as mazelas e as dores de uma caminhada solitária na organização, mesmo estando junto. Entre os capítulos apresentados estão Corte de pessoal, Ousadia X Resultados, A difícil arte de lidar com o sucesso e as Mudanças e espírito de equipe. Clique aqui e baixe gratuitamente o seu e-book.

Há mais de 18 anos no mercado de palestras, Leila Navarro conquistou sólida carreira no Brasil e no exterior. Suas palestras já foram assistidas na Espanha, Chile, Uruguai, Panamá, Japão, México, Peru, Paraguai, Colômbia, Angola e Portugal. No Brasil, segundo a Revista Veja, integra o ranking dos 20 mais notáveis palestrantes brasileiros. Entre suas premiações, em 2013 foi a única mulher eleita Top5, na categoria palestrante, do Prêmio Top ofMind Estadão RH, o Oscar do RH, o mais prestigiado e desejado prêmio do mercado. Em 2005 levou em primeiro lugar! Também obteve o Prêmio de 100 fornecedores de RH – Categoria palestrante do ano 2009. Autora de 16 livros, entre eles, “Autocoaching de carreira e de vida”, “Talento para ser Feliz”, “A vida não precisa ser tão complicada”, “O poder da superação”, e seu mais novo lançamento o “Virar o Jogo” , além de diversos e-books, artigos e diversas participações para a mídia em geral.
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