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A Eficácia da Execução (parte I)

A execução é a grande questão que ainda não foi abordada no mundo dos negócios. Sua ausência é o único grande obstáculo ao sucesso e a razão da maioria dos fracassos, que são, erroneamente, atribuídos a outras causas.

Ao longo dos meus anos trabalhados em grandes organizações, consultorias, como coach, tenho percebido que a angústia das pessoas e das organizações estão ligadas a um fim claro e que todos, em qualquer momento da vida, buscam os resultados projetados. E fazendo um análise, dessa cobrança e pressão pelos resultados, identifiquei, como vários outros autores, que a falha não está no planejamento, mas na execução deste.

Quando se fala de execução, no mundo organizacional, todos tremem, ou ficam ansiosos, por entenderem-na como um processo que os levará a conseguir o resultado esperado e de modo estruturado, clara, ou seja, que não gere tanta discrepância entre o que fora planejado e o que se espera alcançar como resultado. Por isso, pretendo escrever, exatamente sobre esse processo, como equiparar o planejado, e o resultado, sobre essa lacuna que se chama execução.

Para entendermos o que significa execução, vamos considerar o significado dessa palavra para entendermos o porquê, no mundo organizacional, o vocábulo transformou-se em um nome que gera tanto medo.

Pesquisando sobre a palavra execução, chegamos ao seguinte significado: “ ato, efeito, modo de executar, realização. Classe gramatical de execução: Substantivo feminino.

Então, tomando esse significado como ponto de partida, conceberemos execução, como o modo de executar o que fora planejado, ou colocado como meta, para fins de atingir um resultado esperado, ou seja, em um pensamento de execução corporativo.

Para, corroborar o entendimento da importância da palavra execução nas organizações, vamos dialogar com vários autores, mestres na disciplina da execução, como Ram Charan, Larry Bossidy, Gary Harpst, Lynne Snead e Joyce Wicoff. Com certeza existem outros também famosos e importantes pensadores nessa disciplina, como por exemplo, Peter Drucker, mas quero focar naqueles que são nossa base de estudo.

Quero aqui deixar meu testemunho, que no estudo pessoal sobre execução aprendi uma das lições mais importantes sobre o tema, e se a execução não der certo, o resultado de um planejamento estratégico falhará, pois escrever metas, planejar, são ações que geram expectativas em cada organização, ou seja, uma visão de futuro, de como atingir um alvo. Então, se você não for um bom atirador, ou um grande arqueiro, não vai atingir o alvo, e seu resultado será medíocre. O ato de atirar bem, ou de ser um grande arqueiro é como podemos chamar de execução.

Vamos então aproveitar para conhecer e refletir sobre o que esses grandes mestres compreendem sobre a importância da execução no atingimento dos resultados. Comecemos por Larry Bossidy e Ram Charan (2004) que expõe: “A execução é a grande questão que ainda não foi abordada no mundo dos negócios. Sua ausência é o único grande obstáculo ao sucesso e a razão da maioria dos fracassos, que são, erroneamente, atribuídos a outras causas.” (1)

Por essa simples citação de Bossidy e Charan, podemos observar que a execução é na verdade o maior obstáculo para se conseguir o resultado esperado. Somos bons em fazer planejamento, ou seja, dar foco ao planejamento, e isso hoje é a maior preocupação dos líderes. Mais adiante, veremos quais são os grandes obstáculos da execução, e os motivos que levam as organizações falharem no processo de executar aquilo que planejaram.

Em Execução, Bossidy e Charan explicam que:

A execução é o elo perdido; A principal razão porque as empresas acabam não cumprindo suas promessas; A lacuna    entre o que os líderes das empresas querem atingir e a habilidade de sua organização para conseguir atingir; não simplesmente táticas, mas um sistema para conseguir que as coisas aconteçam através de questionamentos, análise e acompanhamento. Uma disciplina para mesclar estratégia e realidade, alinhamento pessoas e objetivos e atingindo os resultados prometidos; uma parte fundamental da estratégia e dos objetivos da empresa e o principal trabalho de qualquer líder; uma disciplina que requer um entendimento abrangente de um negócio, seu pessoal e seu ambiente; a forma de unir os três processos-chave de qualquer negócio, o processo de pessoal, a estratégia e o plano operacional, para conseguir que as coisas aconteçam dentro do prazo.

Tomando o conceito de Charan e Bossidy, dá para ter uma ampla noção do que nos espera na disciplina da Execução. Mas este não é nosso objetivo por ora. Vamos mais adiante em nossa reflexão sobre o conceito de executar. Investigaremos outros grandes autores dessa disciplina tão importante na vida das organizações, ou com mais ousadia, até na vida das pessoas, pois entendo que cada um de nós também é uma organização, a você limitada, e como uma organização, preciso aprender a executar para que a minha empresa tenha sucesso em um mundo tão competitivo ao qual estamos vivendo nesse novo milênio, e o século XXI.

Retomaremos este tema com outros autores na próxima edição da minha coluna.

Um abraço,

Iússef Zaiden Filho

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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