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A gratidão é apenas uma ferramenta de autoajuda?

A gratidão tendo como cenário a autoajuda é o ingrediente mais importante para viver uma vida bem-sucedida e realizada. Quando somos gratos, o medo desaparece e a abundância aparece!

Quando falamos em gratidão tendo como cenário a autoajuda, lembramos que é o ingrediente mais importante para viver uma vida bem-sucedida e realizada – ou ainda, quando somos gratos, o medo desaparece e a abundância aparece.

Se isto acontece nos domínios da autoajuda encontramos no campo das pesquisas cientificas que a gratidão realmente ajuda as pessoas que a praticam. Trabalhos têm mostrado que estas pessoas relatam menos sintomas físicos da doença, mais otimismo, maior alcance da meta e diminuição da ansiedade e da depressão, entre outros benefícios para a saúde.

Já ouvi que a gratidão certamente parece mais uma banalidade do que uma emoção moral que motiva a reciprocidade e o altruísmo, porém é importante refletir sobre esta afirmação.

Há uma concepção de gratidão muito mais antiga, como uma emoção com motivações morais. Para o filósofo Cícero, do primeiro século, a gratidão era uma questão de obrigação religiosa “para com os deuses imortais”. Michael McCullough e seus colegas psicólogos sistematizaram dessa forma: Gratidão é um “barômetro moral” – um reconhecimento “que se tem o beneficiário das ações morais de outra pessoa.” Eles argumentam que a gratidão também é um reforçador moral, o que significa que você verá um “obrigado” dos outros como uma recompensa que o levará a dar mais no futuro.

Quando pensamos em pesquisas sobre a relação entre gratidão e altruísmo, geralmente há duas abordagens principais.

Primeiro, podemos perguntar se as pessoas que parecem mais agradecidas são também mais altruístas.

Em segundo lugar, um estudo do Centro de Ciências da UC Berkeley relata uma experiência interessante:

Solicitou-se para metade dos voluntários participantes da pesquisa, que escrevessem um diário de gratidão e que fizessem isto todas as noites. Para a outra metade foi solicitado que escrevesse verbetes expressivos em um diário, algo neutro e não focado em gratidão. Ambos os grupos desconheciam o objetivo do estudo e o que o outro estava fazendo.

Após algumas semanas realizando estas tarefas, todos os participantes foram submetidos a diversos exames. A resposta no córtex pré-frontal ventromedial, uma região chave para o processamento de recompensas no cérebro, mostrou um aumento na medida de altruísmo puro para o grupo de gratidão e uma diminuição para o outro grupo.

De certo modo, a gratidão parece preparar o cérebro para a generosidade. Contar as bênçãos é bem diferente do que contar o seu dinheiro, porque a gratidão, assim como os filósofos e psicólogos predizem, nos aponta para comportamentos morais, reciprocidade e motivações para pagar por isso.

Aparentemente, nosso cérebro literalmente nos faz sentir mais ricos quando os outros se dão bem. Talvez seja por isso que os pesquisadores observaram que pessoas agradecidas são mais generosas.

A gratidão pode ser boa para nós – mas também é boa para os outros.

Você já pensou em fazer o seu próprio Diário da Gratidão e cultivar a felicidade tomando nota dos acontecimentos ao seu redor?

Fazer um diário é fácil não toma mais que 15 minutos por dia. Estudos sugerem que escrever anotações de gratidão três vezes por semana pode realmente ter um impacto maior em nossa felicidade do que todo dia.

Anote até cinco coisas pelas quais você se sente grato. Escrever é importante – não faça apenas esse exercício em sua cabeça. As coisas que você lista podem ser relativamente pequenas em importância (“A excelente noite de sono que teve”) ou relativamente grandes (“Minha melhor amiga curou-se….”). O objetivo do exercício é lembrar de um bom evento, experiência, pessoa ou coisa em sua vida – e depois desfrutar das boas emoções que vêm com ele.

Minha sugestão é que faça este diário por um mês em dias alternados e perceba a diferença que isto causará em você.

Se todos os trabalhos acadêmicos e pesquisas realizadas estiverem certos, certamente você viverá melhor e até poderá usufruir dos benefícios da prosperidade.

Cleyson Dellcorso tem formação em engenharia e filosofia e suas atividades estão relacionadas ao Coaching Profissional e Pessoal, além de atuar com Coaching de Casais. Seus atendimentos têm embasamento em uma metodologia própria com fundamentação filosófico / dialógico. Possui MBA pela UCLA (EUA), com foco em gestão de pessoas, é especialista em liderança pelo Haggai Advanced Leadership Institute (Singapura) e instrutor do mesmo instituto. É professor de liderança e motivação no curso de pós-graduação em gestão de projetos (PMI) do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada do grupo IBMEC. Atua como Coach desde 2003 e foi um dos primeiros a se especializar no atendimento a Gerentes de Projetos. É diretor do INSTITUTO DE COACHING MAIÊUTICA desde 1999 e tem como área de interesse o estudo das Inteligências – Emocional e Espiritual. Cleyson Dellcorso é casado, tem três filhos e um neto e tem como hobbies – radioamadorismo, velejar e mergulhar.
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