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Ah, aquela “voz” que insiste em não se calar…

Sabe aquela voz que insiste em apontar um caminho que não aparenta fazer sentido? Em algum momento de sua vida profissional, você já tomou uma decisão (correta) sem saber muito bem o porquê?

Sabe aquela voz que insiste em apontar um caminho que não aparenta fazer sentido? Responda rápido: Em algum momento de sua vida profissional, você já tomou uma decisão (correta) sem saber muito bem o porquê? Pois é, essa voz (sentimento) tem um nome: intuição!  Ela está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem percebemos a sua existência.

Uma cliente jornalista relatou o quanto ela faz uso dessa importante “ferramenta” em suas decisões de carreira. Segundo ela, em muitos momentos seu “interno” já sabe o caminho a seguir, como uma carta que já está marcada. A certeza é tanta que ela até duvida! Sim, em muitos momentos duvidamos da nossa capacidade de tomar decisões das quais estamos convictos. Que ironia, não é mesmo? Ao invés de ficarmos aliviados e contentes por estarmos seguros quanto a uma escolha, ficamos numa “corda bamba”.

Isso acontece porque a intuição não se explica a partir de dados e fatos. E sim, através de algo que parece MAGIA. E isso é normal, já que na escola da vida ninguém nos ensinou sobre o poder de intuir. Ao contrário, passamos a vida rodeados de informação que nos parece ser confiável, simplesmente porque conseguimos explicar pela lógica. Mas, nem tudo é lógica. Um bom exemplo disso são os relatos de profissionais que atuam no mundo corporativo.

Deborah Patricia Wright – presidente das Tintas Coral relatou numa entrevista: “Certamente, prefiro tomar decisões baseada em fatos e dados confiáveis. Porém, mesmo com todas as facilidades, nem sempre temos informações precisas nesses momentos críticos. Para esses casos, complemento meu raciocínio com a intuição. Mas ela não deve ser vista como uma manifestação mágica, que tem origem totalmente desconhecida, ou como um atributo essencialmente feminino. Vejo esses momentos como resultado da experiência que o indivíduo foi adquirindo ao longo do tempo. Já vivenciei lançamento de produtos em que as pesquisas não eram conclusivas e, por questões estratégicas, optamos por lançá-los no mercado, mesmo contrariando alguns prognósticos mais conservadores. Foi a percepção correta do cenário. Um pouco de intuição, ousadia e dados concretos. Acertamos.”

Estudiosos na área de gestão de pessoas defendem que nos dias de hoje, é necessário encontrar o melhor balanço entre os quocientes da razão, da emoção e da intuição.

Um profissional que não possa encontrar o melhor equilíbrio entre estes três pilares de decisão poderá estar incorrendo em perdas terríveis de dinheiro ou tempo. Grande parte das decisões mais importantes necessitará desses atributos. Dessa forma, é importante perceber em quais momentos devemos deixar a intuição fluir.

Para estar em sintonia com essa poderosa ferramenta precisamos antes de qualquer coisa, desenvolver a nossa sensibilidade. E para que isso aconteça, precisamos ter o hábito de praticar a desconexão. Ter um momento do dia para deixar fluir a emoção seja praticando algum hobby ou meditação. O importante é encontrar um tempo para escutar aquela voz que insiste em não se calar. Por experiência própria, afirmo que as recompensas valem muito a pena.

Aline Senger Author
Aline Senger é Bacharel em Psicologia, Especialista em Gestão Empresarial, Personal and Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Master Trainer em PNL pela NPL, Terapeuta Coach e Treinadora Emocional com enfoque em Saúde Quântica, Proprietária da Aline Senger Training e Coautora no livro Programados para Vencer com Coaching.
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