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Avaliação para medir o sucesso de nosso negócio e a fidelização dos clientes

Aumentar a lealdade do cliente é a única solução de longo prazo para a construção de uma empresa sustentável. O problema é que a maioria das empresas não sabe como avaliar eficazmente a lealdade de seus clientes.

Já há algum tempo venho percebendo que muitas empresas e processo são medidos quantitativamente de 0 a 10, e usam uma média aritmética para achar o coeficiente de sucesso do negócio, da empresa, do processo, de clientes, etc.

Peter Druker já dizia que aquilo que não se mede, pare de fazer, o que realmente tem valor e mostra a sua importância deve ser medido.

Fred Reichheld, durante mais ou menos vinte anos pesquisou e vem trabalhando naquilo que chama de fidelização de clientes, medindo através de uma fórmula matemática, os serviços prestados pelas empresas, e através de uma única pergunta: Você nos recomendaria a um amigo?

Em seu livro A Pergunta Definitiva, da editora Campus, ele mostra seu estudo de como podemos fidelizar um cliente.

Usando seu método, percebi que posso medir várias coisas na empresa:

  1. A Empresa: Você indicaria essa empresa para os seus clientes?
  2. Um produto: Você indicaria esse produto a outras empresas e pessoas?
  3. Um profissional: Você indicaria esse profissional a outras empresas?

E assim, sucessivamente, posso usar essa metodologia para medir os serviços, produtos, pessoas e organizações com referencial de excelência. Pois a fidelização de um cliente depende da qualidade, da competência e da confiança e o relacionamento.

Na minha visão, essa metodologia não mede somente, quantitativamente, mas qualitativamente os produtos, os serviços, as empresas e profissionais.

Aqui quero resumir bem didaticamente como o estudo de Fred Reichheld, tratou desse assunto, e hoje uso isso como medidor dos meus trabalhos e também como feedback de como anda minha empresa, meu processo, e eu como profissional.

Entendo que quando fidelizo um cliente, foi por causa do impacto que eu, minha empresa e meu produto geraram no cliente, trazendo a ele um retorno sobre seu investimento, isso foi medido tanto quantitativamente e qualitativamente.

“Aumentar a lealdade do cliente é a única solução de longo prazo para a construção de uma empresa sustentável. O problema é que a maioria das empresas não sabe como avaliar eficazmente a lealdade de seus clientes.”

Fred Reichheld

Diretor emérito da Bain  amp; Company

FIDELIDADE    X     LEALDADE

Lucros Ruins são obtidos de maneiras que prejudicam o relacionamento com o cliente e sufocam o crescimento da organização.

Lucros Bons são gerados com a cooperação entusiasmada dos clientes. Geram propagadores e estimulam o crescimento da organização.

Todas as organizações precisam de um sistema simples e padronizado para mensurar a lealdade do seu cliente.”

Podemos traduzir como Pontuação Líquida de Propagação – PLP.

Onde:

P (propagadores) é a porcentagem de clientes que lhe deram nota 9 ou 10 (promotores).

D (detratores) é a porcentagem de clientes que lhe deram nota 6 ou inferior a 6 (detratores).

N (neutros) são aqueles que lhe deram notas entre 7 e 8.

Sua PLP indica que você precisa melhorar, mas

você ainda não sabe o que precisa melhorar.

A principal pergunta após a avaliação é:

Após ouvir atentamente a resposta, você pode fazer outras perguntas, como por exemplo:

O que você quer que façamos?

O que não estamos fazendo e que você gostaria que fizéssemos?

Que parte de nosso atendimento poderíamos melhorar?

Para entender melhor essa fórmula:

P – D /100 = PLP (os 100 indicam todos os participantes da pesquisa)

PLP é medido em porcentagem, por isso eu acredito que uma empresa excelente, deva ter um PLP  gt; 70% de propagadores (P).

Empresas com numero menor que 70%, precisam rever seus processos, sua metodologia, seus produtos e seu pessoal, só assim poderá estar no mercado fidelizando seus clientes e deixando sua marca como confiança no relacionamento com clientes.

Bibliografia:

Por Iússef Zaiden Filho

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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