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Ciladas profissionais

Pessoas sofrem com a tendência à acomodação. Não é natural procurar maneiras novas de fazer as mesmas coisas. Por se encontrar em uma zona conhecida (confortável e morna), a pessoa “vai ficando”, sem se dar conta de que o tempo passa e o mercado muda.

As pessoas sofrem com a tendência à acomodação. Não é natural procurar maneiras novas de fazer as mesmas coisas. Por se encontrar em uma zona conhecida (confortável e morna), a pessoa “vai ficando”, sem se dar conta de que o tempo passa e o mercado muda. Acreditar que a situação vá se transformar sozinha, sem que o profissional faça algo diferente, só complica a situação.

Descrevo abaixo algumas ciladas da vida profissional. Se elas estiverem acontecendo com você, vale a pena analisar se é conveniente permanecer na companhia, pois você pode estar perdendo a oportunidade de se desenvolver, colocando sua carreira em risco.

Promoções prometidas que nunca acontecem: vejo isso com frequência. Na tentativa de manter o colaborador motivado, alguns gestores dizem que vão promover o funcionário, mas nunca cumprem a promessa. Converse com seu chefe e verifique, efetivamente, quais são as chances disso ocorrer e defina um prazo razoável.

Não ter reconhecimento, pessoal ou público, sobre o trabalho: nem só de remuneração vivem as pessoas. Reconhecimento é importante, mas é comum gestores não elogiarem publicamente a contribuição da equipe. Permanecer em um lugar onde, apesar dos resultados, o reconhecimento não vem, pode gerar insegurança e baixa autoestima.

Sentir-se “emburrecendo”: ter a percepção de que você não está aprendendo nada de novo, que não há incentivo e nem investimento para assumir novos desafios ou projetos, é outra cilada para a carreira. Certamente sua empregabilidade também estará comprometida.

Não haver critérios claros para promoção: seu colega, com menos tempo de empresa, foi promovido, sem que você saiba o que falta para também atingir esse objetivo. É preciso receber da empresa referências sobre o que você precisa fazer efetivamente para mudar a situação.

Não ter autonomia: realizar a mesma atividade por muito tempo e saber realizá-la com propriedade, sem que seu gestor delegue a você responsabilidades sobre a tomada de decisão, pode gerar insegurança para assumir maiores responsabilidades. Isso é uma cilada.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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