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Coaching familiar e a retomada da comunicação

Família, trabalho, correria, problemas, decisões, dúvidas e pouco ou nenhum diálogo. Alguma vez chegou à sua mente uma pergunta vinda do coração: O que estou fazendo com a minha vida? Esse é o tema da Coluna “Desenvolvimento Humano” desta semana.

Falamos pouco durante o café da manhã. Entramos no elevador, ainda com sono, e logo vamos para os carros. Não vamos ao trabalho juntos: ele sai com o carro e praticamente não se despede. Eu: após colocar nossa filha em um transporte escolar abarrotado e enfrentar uma ida ao trabalho com um congestionamento monstruoso, chega à mente uma pergunta vinda do coração: O que estou fazendo com a minha vida?

Minha filha chegou com uma história sobre ter a primeira relação sexual. Fiquei surpreso, com medo e feliz. Surpreso por ela trazer isso ao pai dela. Com medo porque ainda não sei como reagir. Feliz porque minha menina confia plenamente em mim. Como devo contribuir com ela?

Meu marido é um dependente químico de álcool. Já está medicado e quer voltar a morar em casa. Desde o início nos amamos muito e esta já é a terceira recaída após o início dos tratamentos. Eu e nossos filhos queremos que ele volte, mas quero fazer diferente desta vez. Quero que ele perceba o valor da família que conquistou e que pede para voltar.

Minha mulher trabalha demais. Pouco a vejo. Nossos filhos também reclamam. Ela sempre diz que quer diminuir a carga, mas não toma a decisão. Estudamos formas de manter os ganhos para ela reduzir o trabalho aos poucos. Falta colocar em prática!

Cada contexto acima foi lindamente trabalhado com o Coaching familiar. A comunição foi retomada aos poucos por meio de atividades/encontros para que todos pudessem alinhar/compartilhar/compatibilizar aquilo em que acreditam e o que lhes é importante.

Junto à comunicação, outra ação presente em todos eles foi à percepção de que há crenças e valores que vêm conosco desde o nascimento. Elas contribuem pra que o caráter a personalidade sejam constituídos. O respeito a elas permite que outras crenças e outros valores sejam adquiridos e edificados no seio familiar e no contexto social em que vivemos.

Nessa direção, há as relações eu-outro-meio; elas necessitam de pais competentes e hábeis em: acolher, observar e mediar a linguagem, os gestos e os gostos deles e os dos filhos.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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