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Como a energia do outro lhe influencia!

Quantas vezes não nos pegamos sorrindo à toa só por ter ouvido a voz de alguém muito querido? Ou mudando automaticamente para um péssimo humor ao ver alguém que não gostamos entrar no mesmo ambiente que a gente?

Você já reparou que muitas vezes ao entrar em um ambiente, ouvir uma voz ou ver uma pessoa você muda quase que instantaneamente de humor? Positiva ou negativamente.

Quantas vezes não nos pegamos sorrindo à toa só por ter ouvido a voz de alguém muito querido? Ou mudando automaticamente para um péssimo humor depois de ver alguém que não gostamos entrando no mesmo ambiente que a gente?

Bem, o artigo de hoje trata justamente de como somos influenciados pela energia alheia e melhor: de como podemos nos proteger dessas interferências que dizem muito mais respeito à nós mesmos do que de fato pelo que o outro emana. Então, vamos lá, imagine o seguinte cenário:

Em uma linda sexta-feira, você sai de casa pela manhã, esperando o final de semana incrível e cheio de diversão que já estava planejado há semanas ao lado de pessoas mais que especiais. Você está feliz! Realmente feliz e animado e pensando até em bater aquela meta no seu desempenho profissional e fazer daquela sexta-feira a melhor de todas.

Ao entrar na empresa, dá de cara com seu chefe estressado, cobrando aquele relatório que você já entregou há dias, mas que a secretária acabou esquecendo de repassar para o chefe, você ainda está animado e consegue tirar de letra, acalmando o chefe e recuperando o relatório com a secretária. Logo depois, chega seu colega de trabalho mais chato e implicante e resolve tirar a manhã para lhe perturbar com brincadeiras e piadinhas fora de hora e em seguida você recebe um e-mail do seu cliente mais exigente pedindo sua atenção total a um problema dificílimo de resolver e, a partir daí, fica “enrolado” nessa questão e atolado de ligações e e-mails raivosos de tal cliente minando pouco a pouco a sua paciência.

Ufa! A sexta-feira acabou 2 horas mais tarde do que você esperava e 20 vezes mais desafiante do que poderia imaginar, e agora? Quais suas atitudes ao voltar para casa?

Bem, se você faz parte do grupo que consegue sair do trabalho e esquecer todos os problemas para viver e curtir as coisas boas da vida, parabéns! Pode parar de ler por aqui! E vá aproveitar as coisas boas da vida!

Mas se você é do grupo que provavelmente chegará em casa parecendo que voltou da guerra, se sentindo muito cansado e sem energia e com vontade de esganar alguém, continue, pois nas próximas linhas a reflexão segue para um caminho que busca a solução desse problema.

A primeira coisa a se perguntar depois de um dia desses é:

– Esse dia, cheio de estresse, vai fazer alguma diferença na minha vida daqui a 5 anos? Eu sentirei o mesmo peso que sinto hoje quando relembrar dessas coisas daqui a 1 mês?

Provavelmente a resposta é não!

Depois reflita sobre suas opções:

– Você pode ficar remoendo a situação o final de semana inteiro, levar todas essas questões com você nos momentos de diversão programados com as pessoas que ama e ainda ficar reclamando no ouvido de cada uma delas sobre o quanto está estressado por conta da última sexta.

– Ou você pode pensar: Ok, o dia de hoje realmente foi desafiante, tenho o direito de remoer esse dia por cinco minutos aqui sozinho e xingar, esbravejar, chorar, reclamar, porém acabados os 5 minutos a pergunta a se fazer é: O que eu posso fazer para evitar que as mesmas coisas aconteçam novamente? Pense por mais 10 ou 15 minutos sobre a questão, se achar interessante anote. E depois? Apague o sentimento e os pensamentos negativos da sua memória e comece a curtir seu merecido final de semana de alegria e descontração!

Se ainda assim o seu pensamento voltar para as questões-problema, esforce-se para mudar a sua frequência e você pode fazer isso de diferentes maneiras:

  1. Colocando a sua música favorita no último volume e dançando como louco no meio da sala;
  2. Ligando para um querido amigo para bater um papo descontraído;
  3. Praticando alguma atividade que goste muito;
  4. Pensando nas pessoas que mais ama na vida.

Enfim, muitos são os meios de mudar a sua frequência e não se deixar influenciar pelo que o outro tem a oferecer, sempre depende muito mais de você do que dos outros.

Como sugestão, gostaria de indicar o vídeo abaixo para refletirmos sobre a nossa escolha de entrar ou não na frequência automática de frustração, estresse e agitação que a maioria das pessoas costuma entrar depois de um dia desafiante.

O vídeo é um trecho do discurso de David Foster Wallace, escritor americano, para a abertura da colação de grau da turma de 2005 da Kenyon College, veja a seguir:


Link original: https://vimeo.com/68855377 (VERSÃO SEM LEGENDA).


Link original: https://www.youtube.com/watch?v=ZOgeWOds-Ek (VERSÃO COM LEGENDA).

Karine Gomes Author
Karine Gomes é Coach, formada pela Sociedade Brasileira de Coaching, especialista em Marketing e Gestão Empresarial, licenciada em História e bacharel em Turismo com ênfase em Planejamento. Professora, consultora de desenvolvimento pessoal e profissional e proprietária da empresa Criar & Recriar Desenvolvimento Humano. Master Practitioner em Programação Neurolinguística, atua com treinamentos individuais e de grupos, abordando diferentes temas, dentre eles: Marketing Pessoal, Técnicas de Vendas, Endomarketing, Comunicação Assertiva, Recepção e Atendimento ao Cliente, Educação com Coaching dentre outros. Atualmente, divide seu tempo entre as responsabilidades e delícias da maternidade e as atividades da sua empresa.
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