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Como dói e é bom crescer!

Após levantar-me em um domingo de manhã, permaneci sentado à cama, com os cotovelos sobre os joelhos, massageando levemente a testa e com a pergunta na mente: “O que faço agora de diferente na minha vida?”

Acompanho em mentoring um adolescente já próximo à fase adulta. Algumas drogas pararam de ser utilizadas; o sexo deixou de ser novidade e a amizade foi diferenciada do coleguismo. Mas o que mais o marcou foi o crescimento sentido durante as vivências relativas à sua liberdade de escolha.

Após levantar-se em um domingo de manhã, ele permaneceu sentado à cama, com os cotovelos sobre os joelhos, mãos massageando levemente a testa e com a pergunta na mente: “O que faço agora de diferente na minha vida?”.

Ele continuou: “As expectativas dos meus pais já foram alcançadas; os líderes e colegas do trabalho estão satisfeitos com os meus resultados. Quero fazer algo que me dê novas e boas consequências”. Chegava então, o momento de olhar para dentro si.

Recomendei a ele que encontrasse um trabalho voluntário e que trouxesse nas próximas sessões, as etapas sistêmicas que ativaria em sua vida via as relações estabelecidas. Junto a este movimento, também recomendei dois vídeos que seguem ao final deste texto.

Trocamos mensagens eletrônicas e nos falamos ao telefone: ele se mostrava vibrante com o que aprendera no espaço de 30 dias. Escolheu a visita permanente a dois lugares opostos: uma casa de repouso para idosos e um abrigo de crianças.

Ao chegar à sessão, havia um sorriso no rosto, um olhar confiante e repleto daquilo que encontrara nele mesmo. Ele narrou: “Assisti aos vídeos antes e depois dos encontros com os idosos e as crianças. Como dói e é bom crescer. Entendo, profundamente, o que a Mari quis dizer com Tá na hora de você parar de buscar e começar a encontrar e, o Marcelo ter falado sobre abrir mão da autoria”.

A experiência que ele vivenciou com as histórias de longa data com os mais velhos e a vida em seu início, sentida ao lado das crianças: colocou-o em sintonia com o momento presente que ele é livre para escolher viver. Momento este que é construído nas múltiplas relações estabelecidas e, repletas de significados, entre ele, o outro e o ambiente. Certamente, dói crescer… Mas, a realização do aprimoramento contínuo como pessoa vale cada esforço empregado.

Vídeos:

Ser diferente não é ser desigual: Mari Turato


Link Original: https://www.youtube.com/watch?v=UzHAwNz28F8

Propósito – o caminho do vício à virtude: Marcelo Cardoso


Link Original: https://www.youtube.com/watch?v=yXKZjbqq_zU

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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