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DISC: Dominante não se motiva por dinheiro!

Será que é verdade? Sim, não e talvez. Como assim? Perfis comportamentais mensuram comportamentos, não valores. Quer saber mais?

Será que é verdade? Sim, não e talvez.

Perfis comportamentais mensuram comportamentos, não valores. Uma pessoa com alta dominância pode, tranquilamente, não se motivar por dinheiro.

É muito comum encontrar pessoas dominantes que valorizam e se motivam por dinheiro, mas também não é raro encontrar indivíduos com esta característica comportamental que não se influenciam por estratégias de motivação baseadas em aumento da remuneração monetária, ou seja, para muitos dominantes, aumentar o salário, comissão ou bônus financeiro não terá o impacto desejado na motivação dessa pessoa, caso esta seja a intenção.

Ao mesmo tempo, é possível encontrar profissionais de baixa dominância altamente motivados por dinheiro, basta investigar colaboradores que trabalham em bancos na área de investimento, apenas para citar um exemplo.

A valorização do dinheiro está relacionada a pessoas que possuem paradigmas de pensamento associados a custo/benefício, retorno sobre investimento e que também podem buscar uma maior segurança financeira, a qual pode vir através do acúmulo de bens e riquezas, os quais podem ter origem na remuneração monetária, ou seja, no dinheiro.

O exposto acima não é um privilégio de pessoas dominantes, pois pode ser encontrado em pessoas com alta ou baixa dominância, ou com pessoas que tenham a influência, a estabilidade ou a conformidade como fatores com a intensidade mais forte.

O perfil comportamental traz informações a respeito de COMO a pessoa irá lidar com o que valoriza, neste aspecto a dominância pode até ser um problema, pois pode contribuir para que algumas pessoas sejam, inclusive, mais gastadoras! Buscam uma alta remuneração monetária, porém podem gastá-la com facilidade e rapidez. Obviamente que isso não é uma regra para todas as pessoas dominantes, porém com facilidade será possível encontrar pessoas dominantes com dificuldades financeiras, não pelo quanto ganham, mas pela impulsividade e rapidez com que gastam o que ganham.

Os dominantes buscam, entre muitas possibilidades, a liberdade, independência, autonomia, desafios e aventuras. Tudo isso pode ser encontrado em pessoas que não se motivam por dinheiro e estão felizes e bem-sucedidas em profissões que não possuem como característica diferenciadora uma agressiva recompensa em forma de dinheiro.

Sim, uma pessoa com alta dominância poderá ser motivada por dinheiro se, ao mesmo tempo, e isso é muito importante, ela valorizar o dinheiro, porém é importante ficar claro que não há uma relação de causa e efeito entre uma pessoa ser dominante e, em razão disso, ser motivada por estratégias financeiras.

O que realmente motiva, o oxigênio da pessoa com alta dominância, é a sensação de que está em pé, olhando para o horizonte, livre e no timão da própria vida, para navegar de maneira destemida ao vento de sua determinação, pioneirismo e coragem!

Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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