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Empresas doentes

Os ambientes empresariais estão cada vez mais doentes: as pessoas não se entendem e transformam a vida no escritório em guerra declarada. Como melhorar as relações para transformá-los em lugares com mais satisfação e realização?

É sempre difícil descrever o momento presente. Estamos imersos no caldo da nossa cultura, temos o olhar viciado e só conseguimos ver aquilo que nos afeta de maneira intensa. Às vezes, nem assim. Adoecer pode ser o sinal.

Como consultora de carreira, entre as queixas mais frequentes, ouço sobre a péssima qualidade no relacionamento entre gestores e equipes. Os ambientes empresariais estão cada vez mais doentes: as pessoas não se entendem e transformam a vida no escritório em guerra declarada.

O que torna o ambiente doente são muitos fatores, entre eles a alta competitividade entre pessoas – não necessariamente pelos melhores resultados do negócio.

Há também cobranças por resultados sem o devido apoio financeiro, material ou humano para sua realização, pressão por prazos quase sempre irreais, assédio moral e ameaças veladas ou não.

Segundo o manual do Ministério da Saúde sobre doenças relacionadas ao trabalho, “ambientes que impossibilitam a comunicação espontânea, a manifestação de insatisfações e as sugestões dos trabalhadores em relação à organização ou ao trabalho desempenhado provocarão tensão e, por conseguinte, sofrimento e distúrbios mentais”.

Ainda segundo o manual, com frequência, o sofrimento e a insatisfação do profissional manifestam-se, além das doenças, pelos altos índices de absenteísmo, pelos conflitos interpessoais e pelo trabalho extra. Inclua-se nas consequências do problema também tensão, fadiga e esgotamento profissional ou “burn-out” (síndrome do esgotamento ou estafa).

Como se chega a esse estado? Como melhorar as relações e a comunicação entre as pessoas da sua equipe para transformar o habitat diário em um lugar com mais satisfação e realização? Quais são, na sua empresa, os principais fatores que dificultam a comunicação? O que você pode fazer diferente para melhorar isso?

Responder a essas questões pode ajudar a traçar um plano de ação e os resultados podem ser surpreendentes, se você iniciar pela escuta.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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