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Errar é direito de quem tenta!

Não existe perfeição no mundo em que vivemos, felizmente. A perfeição, como disse Osho, denota que não há mais necessidade de evolução e, desta forma, o que é perfeito necessariamente está morto (ou pelo menos não está entre nós). É isso o que você busca?

Um dos aspectos mais complexos de serem lidados é a autocrítica. Parece que fomos programados para querer a perfeição e não aceitar erros.

Os profissionais de Tecnologia são parte disso. Qualquer erro, qualquer falha, qualquer distração pode trazer prejuízos aos negócios que, no fim das contas, termina em uma sensação imensa de pressão, stress, irritação, ansiedade e nervosismo para todos os envolvidos.

Então, nesse terreno, proliferam ideias de que “não podemos errar”, “devo ter mais atenção”, “revise sempre”. É um estado constante de vigilância que, aliado ao perfil da própria pessoa (que pode ser ansiosa, nervosa, etc. por natureza), gera um desgaste não só na carreira, mas também na vida pessoal como um todo.

Essa pressão não está criando melhores profissionais, mas sim, pessoas doentes.

Errar é direito de quem tenta. E só evolui quem o faz assim. Não existe perfeição no mundo em que vivemos, felizmente. Felizmente? Sim! Porque a perfeição, como disse Osho, denota que não há mais necessidade de evolução e, desta forma, o que é perfeito necessariamente está morto (ou pelo menos não está entre nós). É isso o que você busca?

É comum encontrar pessoas que limitam sua criatividade, emoções ou se acorrentam na rotina para buscarem a perfeição e evitarem errar. Apesar desta busca ser ingrata (pois nunca encontraremos uma situação perfeita), ela traz um certo conforto, pois, de alguma maneira, acabamos por controlar o ambiente. E é aí que nascem os problemas.

O sentimento de calma que no começo traz satisfação, ao longo do tempo se transforma em prisão que sufoca muito. Essa falta de espaço e ar entra em contradição com as possibilidades que passam na nossa frente e mostram que ficar ali, na zona de conforto, é algo que não vai te levar a nada. Essa situação que inicialmente parecia boa gera, assim, ainda mais contradição, stress, ansiedade, irritação e nervosismo.

Tentar fugir das sensações que o erro traz pode nos levar a estas mesmas sensações por ficarmos parados tentando fugir delas. Engraçado, não?

Não há nada melhor do que o sentimento de dever cumprido com honestidade e visão de que, sim, erramos. Se toda criança desistir de tentar andar só porque levou um tombo, que tipo de pessoas irão existir no futuro? A diferença entre a criança e nós mesmos é só a idade e o que estamos aprendendo. Nosso papel é levantar, olhar para frente e seguir tentando.

Que tal entrar em ação e se sentir bem com isso? 🙂

Até a próxima!

Rodrigo Pace Author
Rodrigo Pace tem mais de 17 anos de experiência profissional em TI, atuando como Consultor na Telefonica Vivo há mais de 10 anos. Certificado PMP. Coach especialista em Profissionais de TI, Escritor, Palestrante, Professor e Empreendedor Digital. É formado em Bacharelado em Ciência da Computação pela Unesp e possui MBA em Gestão de TI pela FIAP. Criador do projeto Desafio LinkedIn que já atendeu mais de 3.300 alunos gratuitamente proporcionando maior valor, resultados e visibilidade profissional para as pessoas dentro do LinkedIn.
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