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Há outras formas de fazer política?

Em busca de poder e do exercício da ganância: acabam com a sustentabilidade dos sonhos de milhões de brasileiros! Como conseguem viver desta forma? Como lidam com os valores familiares que apontam à direção daquilo que é certo?

É decadente e repugnante a quase totalidade das pessoas que escolhem fazer política no Brasil. Em busca de poder e do exercício da ganância: acabam com a sustentabilidade dos sonhos de milhões de brasileiros! As perguntas que ficam para mim são: Como conseguem viver desta forma? Como lidam com os valores familiares que apontam à direção daquilo que é certo?

Se conseguir… Assita aos programas televisivos que expõem as pessoas que escolheram a política como via de enriquecimento. Para que serve a vida murada que possuem? Como envolvem a família nas ações podres que executam? Como se alimentam bem e usam a saúde privada ao saber que muitos outros não terão acesso a ambos os recursos durante toda uma vida?

Existem outras formas de fazer política. Há exemplos espalhados pelo Mundo que mostram o investimento universal na educação da população. Os efeitos positivos desses modelos apresentam países prósperos e com lideranças que olham à coletividade sistêmica, e que escolhem a prosperidade e benefício mútuo de todos os envolvidos.

O gesto simples de escolher o bem ao outro vem da nobreza de um caráter formado naquilo que é essencial à vida humana: aqui, cabe a cada de um de nós sentir/escolher os sentimentos e respectivos significados que compõem esta formação. Contudo, acredito que o amor, o respeito, a compaixão e a sabedoria são marcas pessoais indispensáveis.

Sim! A política propicia e aproxima o amor. E é neste sentir que admitimos conscientemente o querer bem ao outro. Ao vermos pessoas-políticas isoladas e com o crescente afastamento espontâneo das pessoas de bem: é possível ler/ver a falta de estrutura humana ali presente… Propiciando assim, a queda das aparências construídas na mentira.

Retomando a educação. Há escolas que ensinam a empreender e a liderar desde o início das atividades acadêmicas. São poucas as instituições que fazem isto… Dá trabalho! Como também, dá trabalho educar a civilidade e à vida pública. Há momentos que tão pouco os professores vivenciaram esses aprendizados; assim, a capacitação contínua docente é necessária.

Acredito que existirão outras formas de fazer política se o país escolher a educação como investimento contínuo e prolongado. A conscientização dos padrões políticos existentes e as criações de novos modelos poderão demorar; contudo, serão internalizados na cultura positiva dos cidadãos. Por fim, trago uma frase que meu pai me deixou nesta direção: “Filho, estude, pois isto é a única coisa que não conseguirão tirar de você”.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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