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Inteligência Emocional: quando chega a hora de gerenciar suas emoções

Sabe aquela sensação que você sabe que erra, mas continua repetindo? Quando você já viu, já tomou a atitude novamente, machucando você e aos outros? Onde só percebe depois?

Falar sobre gestão das emoções é algo cada vez mais presente no dia a dia das empresas. Este tema, há uns 10 anos, era como um tabu. Sinal total de despreparo, desequilíbrio, portanto demonstrar esta fraqueza era sinal de incompetência. Sendo assim, o foco dos profissionais era apenas nos resultados.

Hoje já existe um diálogo e a importância do quanto as emoções são parte integrante e fundamental para um crescimento profissional. A inteligência emocional passa a ser umas das habilidades mais procuradas para o desenvolvimento.

É preciso esclarecer que desenvolver a inteligência emocional, não é apenas para as pessoas que são pavio curto ou estouradas aprenderem a se controlar. É também o desenvolvimento de uma atitude mais assertiva e não passiva que alguns profissionais possuem. O gerenciamento de emoções é algo que envolve profundo autoconhecimento, protagonismo e abertura para uma configuração mental de constante aprendizado.

Existem aspectos internos e sociais que entram neste desenvolvimento. Ser inteligente emocionalmente envolve compreender como você lida e internaliza frustrações, pressão, o não controle e o espaço que damos ao outro, num processo de comunicação assertiva com a empatia.

Entender os gatilhos e recompensas que temos diante das situações é um processo-chave para compreender nossas atitudes nos diferentes contextos. Muitas vezes, o instinto de um hábito se torna tão repetitivo, que não percebemos os erros que cometemos. Eles são sinalizados nas discussões, ausência de oportunidades e não atingimento de metas.

A autossabotagem é um lobinho em pele de cordeiro que merece uma atenção especial. Só enxergamos o lado ruim de deixar de fazer algo, por exemplo, na procrastinação. Mas esquecemos das recompensas positivas que ficam ali escondidas e não permitem que tenhamos acesso ao núcleo central e causa raiz de suas atitudes. No processo de gestão das emoções, a autossabotagem entra em cena, na repetição de padrões e crenças que internalizamos como verdade.

Sabe aquela sensação que você sabe que erra, mas continua repetindo? Quando você já viu, já tomou a atitude novamente, machucando você e aos outros? Onde só percebe depois? Pois é. Desenvolver a inteligência emocional através de um profundo autoconhecimento te permite desvendar o que parece sem solução.

O caminho é buscar as ferramentas que você entende que mais funcionam. Leituras para despertar, cursos que vão num processo prático te ajudam a dar este start. Este caminho, sempre tem data para iniciar e nunca para acabar, uma vez que evoluímos e sempre podemos nos conhecer ainda mais.

O mais bacana é checar o quanto de potencial temos e não percebemos. A neuroplasticidade nos mostra a cada dia que podemos nos transformar, sem deixar nossa identidade e essência.

Dê este passo e comece a se encarar nas emoções. O mergulho será intenso, repleto de aprendizados e o resultado sensacional. Como eu sei disso? Foi este o mergulho que tenho feito nos últimos anos e a jornada a cada dia me ensina ainda mais. Experimente. Será um caminho sem volta que dá vontade de quero mais.

Aline Gomes Author
Aline Gomes é uma inquieta que adora potencializar a performance dos profissionais. Psicóloga, Pós Graduada em Administração de Empresas com 5 certificações em Coaching, atuou por mais de 10 anos como Executiva de RH com projetos estratégicos no Brasil e América Latina. Atualmente é empreendedora na Make Different, Head dos cursos in company da Escola Conquer e professora do Leadership Experience. É criadora do Sacadas de Carreira, blog que gera conteúdos para acelerar a carreira dos profissionais.
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