fbpx

Momento de virar a chave

Um novo perfil da juventude empresarial brasileira e uma nova forma de engajamento político, sobretudo no compromisso com o país. Há um sentimento de que a atual geração será responsável por “virar a chave” na política.

Um novo perfil da juventude empresarial brasileira e uma nova forma de engajamento político, (não necessariamente em termos de candidatura) mas, sobretudo de compromisso com o país.

O primeiro ponto dessa nova geração de empresários e/ou empreendedores é que ela vai ter um tripé natural: contribuição empresarial, social e política (referente ao compromisso partidário ou mesmo com a sociedade). Essa é a primeira característica dessa nova geração. Claro que não podemos esquecer as ferramentas que faz com que essa dinâmica seja mais objetiva, mais rápida. Ela dá força individual para cada um, fazendo com que as pessoas se sintam de fato parte desse processo. Hoje lançamos mão da internet, (leia-se Facebook, o Twitter, o e-mail), enfim, usamos vários recursos que fazem com que esse poder seja transferido também para a mão de cada indivíduo.

Acredito que a visão desta nova geração seja um pouco diferente da passada principalmente em relação às atitudes. A geração passada viveu vários problemas, mas não se uniu para resolvê-los. Ela mais sofreu os problemas, com reclamações do tipo, “o governo é ruim”, “o mercado está ruim”, mas em nenhum momento as pessoas se uniram com um propósito de mudar, de buscar soluções, de fazer as coisas serem diferentes. Esta geração atual com o tempo está aprendendo a começar a se unir, a começar a entender outros valores.

Existe um sentimento de que a atual geração será responsável por “virar a chave” em relação ao conceito de você ser ou não um político. Hoje a gente vive uma crise crônica em relação à política, uma crença geral: “ser político é ruim”, “só tem bandido”, “só tem malandro”, “ninguém contribui com nada”. Acredito que nesta geração a coisa será diferente, ou seja, será o momento de “virar a chave”!

Agora vem a pergunta que não quer calar, como fazemos com aqueles vícios já tão arraigados em nosso DNA político?! Ora, os vícios são sempre das pessoas, e não dos processos. As pessoas que desenvolvem os processos, e criam estes vícios. Esta nova geração, como é muito mais dinâmica, com o decorrer do tempo, toda esta burocracia, esta ineficiência do país, vai ser deixada para trás. É claro que existem alguns fenômenos que fazem com que ela ocorra. O primeiro fenômeno é que historicamente a gente terá a maior troca de lideranças no país. Isso por idade. Então como não houve criação de liderança após o regime militar, você cria uma lacuna no processo político brasileiro que vai fazer com que você tenha uma mudança radical. Essa é a nossa primeira preocupação: Quem serão os próximos? São vocês jovens leitores é que irão ditar o processo de evolução, de desburocratização do país. Essa é nossa principal preocupação hoje.

Com o crescimento econômico, com toda esta exposição, existem alguns fatores de pressão, tanto no governo quanto na iniciativa privada, que farão com que tenhamos uma evolução mais rápida. Então vemos sempre pessoas discutindo competitividade, tirando os incentivos dos portos, a questão para reduzir custo de energia, a questão de redução de gastos de governo, o controle da inflação… Ou seja, já existem algumas iniciativas sendo tomadas para que se melhore esta eficiência. Parte também do governo ajudas à pequena e micro empresa, à desburocratização do registro de uma empresa ou de uma abertura de uma empresa.

Existem coisas acontecendo, ainda não são em grande escala, mas porque quem toma decisões no país são pessoas. E as gerações têm cabeças distintas. E a velocidade com que esta geração hoje age, em relação à geração passada, tem uma distância muito grande. Eu acredito sim nessa evolução. Esta é uma curva que pode levar de 10 a 20 anos, mas não é uma curva de 50, 100 anos. Se a gente se preocupar com a nova geração de líderes dos próximos 10 anos deste país – que é o que a gente está desenvolvendo, para que tenhamos um quadro suficiente para ocupar as principais vagas. Se a gente preencher essas vagas com pessoas com uma dinâmica diferenciada, com preparo intelectual, com preparo teórico e prático, que venha a ter um alinhamento entre as pessoas, ou seja, você melhorar a qualidade do quadro, com certeza esta evolução acontece em 10 anos. Você vê uma China ou uma Coreia do Sul que em 20 anos mudaram a forma de lidarem com a educação, a forma da economia, e a forma como lidaram com o mundo.

Avante jovens à construção de uma sociedade, de um Brasil, e de um mundo melhor.

⚙️ YCOACH
Marcelo Yamin é advogado, com extensão em Certificate Business Administration pelo INSPER. É Coach certificado internacionalmente pela Academia Brasileira de Coaching (Behavioral Coaching Institute) e Practitioner em Programação Neurolinguística. Com passagens por diversos escritórios de Advocacia, atuou no contencioso civil, bancário e trabalhista. Dali migrou para a área comercial, na prospecção de clientes e desenvolvimento de novos negócios no ramo de seguros, novas mídias e eventos corporativos. Foi também consultor em treinamento e desenvolvimento humano/educação corporativa pela Academia de Marketing. Na área social/institucional, foi um dos co-fundadores e diretores do Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP(CJE/FIESP), grupo jovem que fomenta o empreendedorismo. É também membro do comitê de gestão do Lide Futuro, grupo jovem de líderes empresariais. Atualmente realiza atendimentos de Coaching, palestras e workshops, além de escrever como colunista do Blog Sidnei Oliveira na EXAME.COM
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa