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Mudança de Hábito

Resistimos em mudar. Mudanças desestabilizam a tão desejada segurança e tranquilidade física e emocional. Temos medos e receios, assim tentamos evitar as mudanças, mesmo simples hábitos que já não nos ajudam mais.

Resistimos em mudar. Temos medos e receios e assim tentamos evitar as mudanças, mesmo simples hábitos que já não nos ajudam mais.

O que ocorre com a maioria de nós, é que as mudanças desestabilizam a tão desejada segurança e tranquilidade emocional e física. É o novo que insiste em alterar os padrões mentais já tão experimentados e conhecidos; estes terão de ser reformulados, modificados.

O cérebro não avalia o que é melhor para nós, “ele simplesmente” executa as “ordens” do que permitimos serem os padrões para nosso comportamento. Entretanto, nossa vontade pode determinar o que será mais adequado para nossa vida e provocar as mudanças. Mas devemos fazer um certo esforço para que elas aconteçam e, dessa maneira, um novo padrão se estabeleça em nosso cérebro.

E é isso que precisamos saber antes de iniciarmos qualquer alteração em nossos hábitos. Fazer regime, iniciar um programa de exercícios físicos, ter mais foco, disciplina, meditação, enfim, todas as novas atividades que nos propomos a realizar, que não são do nosso cotidiano.

Como exemplo, a meditação. Tão desejada e tão “relegada”. É certo que a grande maioria gostaria de praticá-la, uma vez que é simples e benéfica. Mas com frequência ouço dos iniciantes que não conseguem e que acabam por desistir. Compreensível, porém menos aceitável. Podemos e devemos insistir, todos, principalmente “profissionais que exercem cargos de liderança, “devido ao peso da função que eles exercem”. (Rajshree Patel – instrutora de meditação).

Um estudo publicado em fevereiro pela escola de negócios INSEAD em Singapura, revelou que a meditação ajuda quem comanda empresas a tomar melhores decisões quando é necessário dar um novo rumo aos negócios (Exame.com).

E para iniciar um novo padrão de comportamento como a meditação, o ideal é iniciar com pouco tempo (podem ser 5 minutos) diariamente, estabelecer um horário, lugar e posição confortável e sem interrupções.

Persistir, insistir. Não permitir que o “cérebro domine e não queira mudar”.

Aumentar o tempo (até 30 min.) assim que se sentir confortável, pode ser uma semana após, ou mais. O importante é praticar. Dessa maneira, o novo padrão vai se estabelecendo.

Existem diversas práticas. O Mindfulness tem sido bastante indicado para profissionais, empresas e todos que decidirem optar por qualidade de vida. Grandes companhias, como Shell Oil, IBM e Morgan Stanley, já realizaram palestras e workshops para suas equipes (Exame.com – 23.09.2014).

Desejos, escolhas e mudanças nos levam ao crescimento. Mudar uma atitude, um comportamento e um padrão, pode fazer toda diferença numa vida. E por que não numa sociedade?

Eline Rasera Author
Eline Rasera, Bacharel em Psicologia e pós-graduada em Recursos Humanos pela FGV- Fundação Getulio Vargas, é especialista em Psicologia Organizacional pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia e Coach pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Realizou estudos sobre “A Biologia do Observador e suas Crenças” na Escola Européia de Coaching em Lisboa; coordenou o setor de Gestão de Pessoas em empresas de grande porte por mais de 25 anos. Professora do curso de pós-graduação da FGV da área de Administração de Empresas e sócia diretora da Consultoria Anel Gestão de Pessoas.
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