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Não mude seu gráfico DISC, aprenda um novo idioma!

Torne-se mestre na gestão de seu gráfico adaptado, ou seja, campeão no autogerenciamento.

Ao conduzir um processo de Coaching, orientação ou desenvolvimento de uma pessoa, quando utilizamos um gráfico DISC, o objetivo não deveria ser elaborar um plano de ação para que o gráfico natural do cliente mude, mas sim contribuir para que a pessoa se torne mestre na gestão de seu gráfico adaptado, ou seja, campeã no autogerenciamento.

Uma pessoa alfabetizada em português não está condenada a nunca mais falar outro idioma, com certeza poderá aprender, uma vez que se leve em consideração que algumas pessoas possuem maior facilidade do que outras, para dominar um outro idioma, assim como algumas línguas podem ser mais fáceis e outras mais difíceis, para quem se alfabetizou em português.

Querer mudar, no gráfico natural, a intensidade de um fator DISC pode dar a impressão ou até mesmo passar a mensagem de que a pessoa analisada possui um defeito e que uma determinada “peça” precisa ser trocada, quando um dos fundamentos mais importantes da teoria DISC é de que não há padrões comportamentais ruins, não há um fator ou gráfico melhor que o outro.

Uma pessoa que se torna proficiente em uma nova linguagem não apaga o fato de ter sido alfabetizada em outra, não muda a pessoa, apenas a torna mais completa, versátil e apta a aproveitar mais oportunidades, além de se tornar uma pessoa mais valorizada.

Da mesma forma se dá com padrões comportamentais, quando pensamos em uma ferramenta DISC. Uma pessoa com baixa dominância possui maior facilidade de trabalho em ambientes cooperativos, porém, ao se esforçar e desenvolver a habilidade de se tornar mais competitiva, caso o ambiente passe a demandar isso, não significa que deixou de ser cooperativa, agora a pessoa somou a habilidade de ser mais competitiva à sua natureza cooperativa, tornando-se assim uma pessoa mais completa, e melhor preparada para mais desafios e diferentes situações pessoais e profissionais.

Quanto mais idiomas uma pessoa aprende e domina, maior sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes situações – o mesmo se dá com comportamentos. Para aprender inglês, não é necessário negar ou esquecer o português, uma língua se soma à outra. Com relação a padrões comportamentais, é semelhante, além de que é muito mais fácil sermos quem não somos quando aceitamos, gostamos e amamos quem somos.

Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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