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Quem está no controle da sua vida?

Você tem de encarar que a sua situação atual é de total responsabilidade sua. E é apenas você quem pode mudar isso. Infelizmente, poucos são os que assumem essa responsabilidade, pois o papel de vítima é confortável.

Gostaria de continuar explorando um assunto que já abordei nessa coluna e frequentemente trabalho com meus clientes: a postura de vítima.

Como o processo de Coaching coloca a pessoa em ação, inevitavelmente ela tem que sair da zona de conforto, ou seja, ela tem que agir.

Algumas pessoas são atuantes em algumas esferas da vida e não são em outras, aí é preciso investigar o motivo.

Mas de qualquer forma, se eu pudesse dar um conselho sobre como mudar sua vida para melhor, com certeza seria: “abandone o papel de vítima!”

Quem leva o desenvolvimento pessoal a sério precisa estar no comando da própria vida. Isso não significa de forma nenhuma que poderá controlar os acontecimentos à sua volta, mas sim que terá controle sobre a própria percepção e sobre a forma que reagirá acerca de tais acontecimentos.

Quem está no controle da sua vida?

Uma verdade que você tem de encarar é a de que sua situação atual é de total responsabilidade sua. E é apenas você quem pode mudar isso.

Infelizmente, são poucos os que realmente assumem essa responsabilidade. Isso acontece porque o papel de vítima é confortável.

Para uma pessoa que se vitimiza, a culpa por sua situação é sempre de algum evento externo. É do governo, da namorada, do marido ou esposa, dos pais, dos filhos, da economia, de Deus, da sorte, da genética, de uma doença… nunca ela assume a sua parcela de culpa!

Quem se coloca no papel de vítima encontra uma justificativa para tudo e muitas vezes pensam que estão no controle, porque acreditam piamente nas próprias justificativas.

Essas justificativas são apenas desculpas que usam contra si mesmas para não lidar com a preguiça, o medo… O resultado é um conformismo que pode deixar a pessoa a vida toda no mesmo lugar, sem que atue para realizar os maiores sonhos.

É fácil reconhecer pessoas que se vitimizam; repare como vivem sempre reclamando. Fazem pouco para sair de uma situação desconfortável, esperam que façam por ela e muitas vezes até recebem ajuda mas não se ajudam!

Será que reclamam por que a vida está ruim ou a vida está ruim por que vivem reclamando?

Assumir o papel de vítima é algo tão nocivo, mas mesmo assim é uma prática comum, porque as pessoas com essa postura associam mais prazer do que dor ao se colocarem dessa forma.

Quando se passa o tempo todo colocando a culpa nos outros, justificando a sua condição e se queixando, a esperança é que isso desperte algum tipo de piedade nos outros e assim se conquiste um pouco de atenção. Outra esperança é a de delegar a responsabilidade para outra pessoa, afinal se não der certo ela não assume a culpa.

Ficar na zona de conforto e conseguir receber atenção é algo que pode paralisar muita gente. Em vez de agirem, escolherem, decidirem o que acontece com a própria vida, elas acabam estagnando com a ideia: “sou um coitado, injustiçado”.

O primeiro passo para abandonar o papel de vítima é a decisão. Comprometer-se a levar a vida em vez de ser levado por ela.

Uma vez tomada a decisão, o ideal é começar a trabalhar efetivamente para que isso aconteça. Como?

Cortando os principais comportamentos de uma vítima:

Pare de culpar os outros, dê um fim às desculpas esfarrapadas e chega de tantas reclamações!

Isso se estiverem realmente interessados em serem os protagonista da própria vida.

Pode ser muito difícil no começo, ainda mais se for um padrão comportamental enraizado, mas é importante insistir!

Assim o prazer de estar no comando da própria vida, errando, acertando e lidando com o resultado das escolhas feitas, gera uma sensação de autonomia, de poder pessoal, que alimenta a autoestima, não deixando espaço para a postura de vítima.

Andrea Lopes Author
Andrea Lopes tem mais de 20 anos de experiência profissional, ex-advogada, Coach e palestrante. Atua principalmente na área de qualidade de vida e no desenvolvimento de habilidades comportamentais. Há 4 anos atende principalmente advogados, empresas e atletas profissionais. Formada pela Sociedade Brasileira de Coaching – SBC, Licenciada pelo Coaching Council e BCI Behavioral Coaching Institute, também certificada pelo IDHL – Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi. Instrutora de Yoga com atividades junto a creches municipais e ONGs.
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