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Relacionamentos Amorosos (Parte 3) – O Amor

Amor. Como definir uma coisa dessas? Amor não é colocar o outro em um pedestal ou achar que você vai ser o guia aos objetivos e sonhos dele. Pois cada um tem a sua história, seus valores e atalhos para chegar aonde querem.

Amor. Como definir uma coisa dessas? Difícil. Depois de ter gostado de algumas pessoas posso discorrer um pouco sobre esse assunto. Falar o que é o amor é uma coisa muito arriscada, vou começar falando o que ele não é. Assim a sua definição virá consequentemente.

Amor não é colocar o outro em um pedestal ou achar que você vai ser o guia aos objetivos e sonhos dele. Pois cada um tem a sua história, seus valores e atalhos para chegar aonde querem. Amor não é se sentir incompleto sem o outro. Amor não é você gostar de como a pessoa se apresenta, magra ou gorda, velha ou nova, rica, pobre ou de classe média. Amor não é compatibilidade.

Amor é o respeito, é saber da existência de um indivíduo com suas vontades e sonhos, é a certeza da intimidade resultando na liberdade para as transformações ao longo do relacionamento. Por isso que o amor é algo construído não em dois meses ou em poucos anos, mas sim em uma vida inteira. Amar alguém é fazer mais uma escolha. É fazer a escolha de ter uma experiência com outro indivíduo e todas as suas características. É a escolha da troca, soma, renovação, outra visão e diferentes sonhos, desejos, valores e parâmetros.

O amor não é aquilo que sentimos por uma pessoa que nós idealizamos. Ele não está no mundo das ideias de Platão. O amor é um sentimento empírico. Como dizia Cazuza, não saber amar é esperar alguém que caiba nos seus sonhos. Não digo isso com base em alguma experiência, pois como já disse anteriormente, não tive nenhuma ainda. Digo isso na observação dos relacionamentos de meus pais e tios. Nas conversas com meus amigos sobre esse assunto. Tem algumas coisas que com a observação e reflexão (não são coisas fácies, simples ou rápidas, mas são apenas duas coisas a se fazer) conseguimos chegar a algumas conclusões. A vivência pode nos dar o prazer dos sentimentos e sensações envolvidos nos objetos estudados. Enquanto que a reflexão e observação nos da uma ideia do que é aquilo a ser vivenciado. Como por exemplo, um arremesso realizado por um jogador de basquete. Pela observação e estudo (representando a reflexão) eu sei que ele pula os joelhos e braços reflexionados, a posição de suas mãos na bola, a movimentação do pulso, a mira e a força. Resultando na cesta de três pontos. Mas não sei qual é a sensação de acertar a cesta.

Eu já pensei e penso muito sobre o que é e não é o amor. Me falta vivenciá-lo e sentir o prazer ou desprazer. Mas eu sei que as minhas chances de decepção já diminuíram muito por causa das reflexões e observações.

Bruno Sales Author
Bruno Sales é Estudante esforçado, entusiasta intelectual e conversador. Estudante de Economia, escritor amador e apreciador de Filosofia e Matemática. Sonha publicar o livro que vem trabalhando faz anos; a médio prazo, adquirir independência financeira e reconhecimento intelectual; a longo prazo, mudar o mundo.
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