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Ser um empreendedor visionário, eis a questão!

O simples fato de uma empresa ter uma “declaração de visão”, de forma alguma, garante que ela se torne uma empresa visionária. Mas, qual é então a essência de uma empresa visionária?

Isto não é o fim. Nem mesmo o começo do fim.
Mas talvez seja o fim do começo.
(Winston S. Churchill)

Há umas poucas décadas, virou moda as empresas gastarem muitas horas e muito dinheiro na elaboração de declarações elegantes de visão, valores, missão, objetivos, aspiração e assim por diante. É claro que declarações desse tipo são coisas boas e podem ser bastante úteis, mas é importante deixar claro que não é a essência de uma empresa visionária. Não podemos ser ingênuos e pensar que o simples fato de a empresa ter uma “declaração de visão”, de forma alguma, garante que ela se torne uma empresa visionária. Uma declaração pode ser o primeiro passo importante, mas é apenas o primeiro passo. Mas, qual é então a essência de uma empresa visionária?

A essência de uma empresa visionária é transformar a sua ideologia central em sua motivação pela busca do progresso na estrutura fundamental da organização – em metas, estratégias, táticas, diretrizes, processos, práticas culturais, posturas de gerenciamento, layout dos prédios, sistemas de pagamento, sistemas de contabilidade, definição de cargos – em tudo que a empresa faz. Uma empresa visionária cria um ambiente completo que cerca os empregados, bombardeando-os com um conjunto de sinais tão consistentes e que fortalecem uns aos outros, que se torna praticamente impossível confundir a ideologia e as ambições da empresa.

James C. Collins no livro Feitas para Durar cita o exemplo da empresa Merck líder em produtos de alta tecnologia e de elevada qualidade, na área farmacêutica e química. No fim da década de 1920, George W. Merck criou a parte mais importante da visão da empresa. Com base nos valores centrais de integridade, contribuição à sociedade, responsabilidade para com os clientes e funcionários e as busca inequívoca pela qualidade e excelência, ele via a Merck como uma empresa de classe mundial que beneficia humanidade através de contribuições inovadoras para a medicina.  Ao longo dos anos a visão de George Merck tornou-se cada vez mais real e alinhada aos propósitos da empresa. Suas práticas na excelência em pesquisa e nas experiências científicas comprovam o quanto a empresa cumpre a visão a qual se propôs. Relatos de funcionários afirmam que é simplesmente impossível trabalhar na Merck e não ser absorvido pela ideologia da empresa, já que ela está em todo lugar e é dessa forma há quase um século.

O exemplo da Merck serve como reflexão para o que realmente é ser visionário. De nada adianta ter muito bem escrito e definido o propósito através de palavras bonitas e profundas, se na prática no dia a dia o propósito não estiver presente em todas as ações e práticas da empresa. É um desafio no mínimo instigante, e ele deve iniciar pela consciência do empreendedor ao responder a seguinte pergunta: Qual é afinal a razão de existir do meu negócio?

Aline Senger Author
Aline Senger é Bacharel em Psicologia, Especialista em Gestão Empresarial, Personal and Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Master Trainer em PNL pela NPL, Terapeuta Coach e Treinadora Emocional com enfoque em Saúde Quântica, Proprietária da Aline Senger Training e Coautora no livro Programados para Vencer com Coaching.
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