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Sou grata sim, obrigada!

Você já pensou em trocar suas reclamações e sua negatividade por GRATIDÃO? Faça isto e descubra qual a intenção positiva de cada evento na sua vida!

Em recente vídeo publicado, o professor, escritor e neurocientista, sócio-diretor da NeuroVox e pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, Pedro Calabrez aborda o tema gratidão e inicia dizendo que a palavra gratidão tem sido usada de forma banalizada assim como a palavra amor entre outras.

Num primeiro momento, senti-me um tanto incomodada e sinto-me sempre que as pessoas se referem ao uso massificado de uma palavra como sendo banalizado. Particularmente, vejo sempre com bons olhos que palavras positivas sejam usadas mesmo que as pessoas não saibam bem qual o seu verdadeiro significado. Banalizar o uso da palavra amor, a meu ver, não tem problema algum. Ao contrário, banalizar o uso da palavra ódio, me parece bastante prejudicial à saúde de quem a usa. É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem: eu amo salada ou eu amo meu filho assim como é comum ouvirmos as pessoas dizendo: eu odeio jiló ou eu odeio o Lula.

Me parece que a banalização da palavra “amor” acaba gerando o efeito positivo, mas o significado de amor é bastante amplo e diferente para cada relação, embora não me pareça problemático ou prejudicial. Já o uso da palavra ódio, cria um mecanismo de intolerância e repulsa que pode levar até a uma extrema agressividade.

Pois bem, felizmente o professor Pedro Calabrez continua sua palestra explicando melhor o que ele considera ser “banalização” da palavra Gratidão e, confesso, que senti um certo alivio já que sou sua grande admiradora. Como não poderia ser diferente, o professor endossa o trabalho de cientistas de neurociências e da psicologia como Glenn R. Fox*, Jonas Kaplan, Hanna Damasio, Antonio Damasio, Prathik Kini, Joel Wong, Sydney McInnis, Nicole Gabana, Joshua W. Brown entre outros, sobre a relação entre gratidão, bem-estar e saúde mental.

O que o professor considera ser banalização é o fato de as pessoas serem gratas somente de forma passiva, ou seja, tendem a serem gratas diante de episódios felizes ou agradáveis como um dia de sol, um aumento de salário, etc. Por outro lado, a gratidão ativa está ligada a um certa “programação” da mente que é ativada com a pratica de exercícios diários de gratidão, gerando resultados altamente positivos no que diz respeito à felicidade e bem-estar.

No seu trabalho de pesquisa em Harvard, que tornou o professor Shawn Anchor popular e palestrante famoso sobre o tema gratidão mundo afora sendo entrevistado por celebridades como Oprah Winfrey, ele afirma a importância de exercício diário de gratidão e os efeitos positivos sobre os níveis de felicidade e bem-estar que resultaram no aumento de produtividade de colaboradores de várias empresas com as quais trabalhou. Anchor sugere que a gratidão seja registrada diariamente, o que ele chama de “journaling”, e complementa que atos de gentileza diários como dizer um bom dia com alegria, enviar uma mensagem de carinho ou dar uma flor para alguém também tornam os dias muito melhores e produtivos.

Pessoalmente, aceitei em 2014 o desafio de gratidão proposto por Flavia Melissa de publicar no Instagram 300 dias de gratidão. O ano de 2014 foi, sem dúvida, o mais difícil de minha vida. Vivi um divórcio e os últimos 6 meses mais difíceis da luta de meu pai contra um câncer de garganta que o levou a óbito em 22 de dezembro daquele ano. Por já estar fazendo o exercício da gratidão diariamente e ter me comprometido a postar, cheguei a escrever minha gratidão durante algumas madrugadas com a sensação de que seria impossível agradecer o que quer que fosse. No dia da morte de meu pai, me desafiei a não sofrer ou me revoltar, ao contrário, à medida que pensava no exercício e no que escreveria, fiz uma viagem no tempo me recordando de todos os bons momentos que tinha vivido com aquele homem por quase 50 anos. Senti uma gratidão genuína e um privilégio inigualável por ter sido presenteada e escolhida para ser sua filha e sua filha primogênita, nascida exatamente um dia depois de seu aniversário. Me vieram lembranças de dias e momentos muito felizes e também de alguns momentos conturbados nos quais ele com toda a sua rigidez de pai me fez amadurecer e aprender sobre a vida.

Foi também no ano de 2014, exatamente uma semana antes da morte de meu pai, que concluí o curso de formação de Coaching com uma turma VIP de apenas 7 mulheres e a última do ano. De la para cá me reinventei profissionalmente e tive novas portas se abrindo. O testemunho que posso dar é o de que, mesmo que você não acredite no poder da gratidão e nos efeitos que ela pode causar no seu bem-estar, vale a pena exercitá-la todos os dias. Minha sugestão: troque suas reclamações e negatividade por gratidão e descubra qual a intenção positiva de cada evento na sua vida.

Sou grata sim, obrigada!

Cristiane Ferreira é Coach formada pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, Professora da Fundação Getúlio Vargas com cadeiras em Liderança, Coaching, Inteligência Emocional, Técnicas de Comunicação e Empreendedorismo, Palestrante, Empresária do setor de Educação desde 1991, Graduada em Letras pela UFMG e Pós-graduada em Linguística Aplicada pela UFMG, MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Formada em Inglês pela University of New Mexico, EUA, Apresentadora do Programa Sou Múltipla, Fundadora da Associação das Mulheres Empreendedoras de Betim, Ex-Presidente da Câmara Estadual da Mulher Empreendedora da Federaminas (2014/2016), Destaque no Empreendedorismo feminino, recebeu vários prêmios entre eles o “Mulheres Notáveis – Troféu Maria Elvira Salles Ferreira” da ACMinas, troféu Mulher Líder, “Medalha Josefina Bento” da Câmara Municipal de Betim, “Mulher Influente” do MG Turismo e o “Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais”, Comenda Amiga da Cultura da Prefeitura Municipal de Betim.
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