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Um breve olhar sobre a volta às aulas

Nos primeiros anos da infância o caráter e a personalidade estão em plena formação. Depois de constituídos, mudanças são complicadas e, em alguns casos, são despertados distúrbios psicológicos. Veja como atitudes corriqueiras podem estar influenciando negativamente seus filhos.

Em um primeiro momento foi feita uma experiência em deixá-la e pegá-la no “drive thru”. O que muito assusta é o comportamento de alguns pais:

Ao deixar o filho canta pneu e sai em alta velocidade.
Não se despede do filho e mal aguarda a porta do carro ser fechada; esta, por um funcionário da escola.
Grita com o filho para sair do carro rapidamente.
Atrapalham a fila ao conversar com outros pais que insistem em permanecer entre os carros.

Há outros…

Logo após, outra experiência foi realizada e esta é praticada até hoje. Caminho com ela até a porta do colégio para levá-la e o mesmo ocorre ao buscá-la. Novamente, o que muito assusta é o comportamento de alguns pais:

Ao levar os filhos caminhando: poucos conversam com a criança e poucos se despedem olhando nos olhos e desejando uma boa aula.
Poucos exercitam a gentileza de: um bom dia e liberar a calçada assim que deixou a criança (ficam conversando com outros pais na passagem).
Reclamam de assuntos familiares em voz alta: “Não tenho que fazer isso. Não sou eu que tenho que te buscar”.
Em semana de prova os pais poderiam perguntar às crianças: “Como você está?”, “Como se sentiu durante a aula?”, “O que fez de bom hoje?”. Quando do contrário, escuto: “Quantas questões você fez?”, “Como foi na prova?”, “A professora já disse a nota?”.

Há outros…

Sabemos que nos primeiros anos da infância o caráter e a personalidade estão em plena formação. Depois de constituídos, mudanças são complicadas e em alguns casos são despertados distúrbios psicológicos; estes, com reflexos intensos e complexos na adolescência e na fase adulta.

Acredito que ao nascer um filho também nascem uma mamãe e um papai. Ambos repletos e imersos nas culturas e contextos familiares que os pais deles puderam oferecer. Acredito também que ao aceitar esses nascimentos, muito do que agridem em si e nos outros, muitas vezes agredindo aos filhos, poderá receber novos significados sendo assim acolhidos e perdoados.

Tenho notícias de escolas que possuem espaços para que os diálogos entre pais e filhos ocorram. Como também, espaços para que as famílias se aproximem das escolas.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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