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13 Comportamentos que Prejudicam no Trabalho

Você sabe quais comportamentos prejudicam (de fato) o seu trabalho? Veja quais são as principais atitudes negativas e como fazer para encontrar harmonia.

13 Comportamentos que Prejudicam no Trabalho

13 Comportamentos que Prejudicam no Trabalho
Veja quais são as principais atitudes negativas e como fazer para encontrar harmonia.

Relacionar-se é o maior desafio de todos nós, seja com pessoas próximas, da família; com colegas de trabalho e até mesmo com quem está temporariamente na nossa vida. Cada um tem os seus problemas, maneiras de encarar os fatos e a vida, e modos de externalizar sentimentos e emoções. E todos se acham certos.

Após a pandemia aparentemente as relações ficaram mais difíceis, principalmente no ambiente de trabalho – talvez pela insegurança, pelas cobranças excessivas, pelo receio das perdas. Estamos mais frágeis, enfim.

Sair da zona de conforto não é fácil. Dificuldades, desafios e estresse em dose excessiva podem levar a comportamentos extremos em qualquer direção. Somos movidos pelas intenções, e quando são frustradas ou ameaçadas, podemos então começar a agir de maneira exagerada.

O que nos motiva a agir

Fazemos o que fazemos para alcançar fins e objetivos: ninguém faz nada sem alguma intenção. Basicamente, buscamos (1) fazer o que é certo, (2) receber reconhecimento, (3) criar conexões com as pessoas e (4) concluir alguma tarefa/objetivo que temos.

Algumas pessoas são mais assertivas; outras, menos. O que leva à agressividade ou à passividade, seja focando nas tarefas ou nas pessoas. E aí reside o problema.

Dos comportamentos mais comuns, alguns são perniciosos e demonstram um grau de descontrole e de incapacidade de viver em sociedade, indicando que a pessoa necessita de ajuda profissional.

Outros mostram maneiras viciosas de interagir que podem ser mudadas quando se desenvolve um certo grau de consciência. Alguns deles, no entanto, quando reconhecidos e trabalhados, podem se transformar e gerar consequências positivas.

Os problemas nascem das diferenças: procure semelhanças

Ao falar dos tipos abaixo, não estamos focando em lideranças. Nem em colaboradores. Apenas olhando para o ambiente de trabalho – seja virtual, presencial ou híbrido – para identificar os incômodos e para que todos possam extrair o melhor possível das relações profissionais.

Na base, está o entendimento e a comunicação.

Perceber o que está por trás da atitude é o primeiro passo. Pergunte-se quais podem ser os motivos do comportamento. Faça perguntas claras e objetivas, preste atenção nas respostas e demonstre interesse. Não insista – considere que algumas pessoas podem se sentir ofendidas ou cobradas, o que só faz piorar o seu modo de agir.

Se quiser ser ouvido, escute: esse é o maior desejo de todas as pessoas – que alguém as escute e compreenda. Mas também não deixe que vire com confessionário – e isso você consegue sendo objetivo e reafirmando o seu entendimento com palavras como: “você está me dizendo que….”; “entendo que se sinta assim e talvez você possa…”; “e se você pensar em…”

Procure não dar conselhos e, principalmente, jamais pergunte por quê. Ao fazer uma simples pergunta usando essa pequena palavra então você abre uma comporta para qualquer tipo de justificativa. E aí não só perde o controle, mas pode perder também a razão.

Antes de iniciar qualquer conversa lembre-se que que a comunicação é feita só 7% através das palavras: o restante acontece através da expressão facial e corporal, dos gestos, da postura e dos tons de voz que usa para entregar a sua mensagem.

Mais importante que tudo, prepare-se para a conversa deixando para trás qualquer sentimento negativo que tenha em relação à pessoa para não criar mais conflito ainda.

Conheça os principais tipos de comportamento que prejudicam no trabalho

Os tipos abaixo não são os únicos, mas são os que mais aparecem nas devolutivas, nos treinamentos e nas sessões de coaching. Ao conversar com cada um você poderá assumir uma atitude diferente, a saber:

1. O controlador

Aquele que não delega, e se o faz fica de olho, cobrando o tempo todo e desconsiderando o estilo das outras pessoas.

Ele tem o poder de irritar qualquer pessoa, por mais centrada que seja. Tende a ignorar argumentos de qualquer tipo porque acha que as coisas devem ser feitas como ele quer ou manda. Com isso perde colaborações preciosas às suas ideias e resultados.

Uma conversa argumentativa é o melhor caminho, já que ele costuma ser racional ao extremo. Vá preparado com provas concretas de que as coisas acontecem e se realizam, mesmo quando ele não está de olho. De fato, isso é uma boa maneira de levá-lo a refletir sobre a responsabilidade das pessoas e a liberdade que elas devem ter.

2. O perfeccionista

Para quem nada nunca está bom, cobrando de si mesmo e dos outros a perfeição que nunca é alcançada.

Levar um perfeccionista a entender que as coisas raramente são perfeitas, sejam feitas por ele, ou por outros, é tarefa bem difícil. Pior é que o sofrimento dele costuma ser bem acentuado – assim como das pessoas que trabalham junto.

Frustração sempre é o resultado, mesmo quando recebe elogios.

Portanto, não aponte os erros de maneira aberta, nunca. Reconheça o que está, bom; a intenção que ele tem de fazer a coisa certa e não faça dramas se tiver que ser refeito.

Ao dar um feedback comece sempre com o problema minimizado e termine com o que foi bem-feito. Tipo: “há alguns dados faltando aqui, no entanto a sua análise está muito boa!”

3. O atropelador

Aquele que, de maneira agressiva e rude elimina todos que se colocam no seu caminho, pois acredita firmemente que os fins justificam os meios.

Jamais entre no jogo dele contra-atacando, se explicando, se justificando ou se defendendo. Também não fique paralisado.

Caso ele ataque, apenas repita o nome dele continuamente, em um tom de voz baixo, até que se dê conta do que está fazendo. Concentre-se no problema, analise o ponto de vista dele, e o seu de maneira lógica.

Se ele voltar a atacar, então interrompa a conversa e deixe claro que só vai voltar a falar quando ele estiver pronto.

4. O sniper

Dissimulado e fofoqueiro, que mira nos pontos fracos de uma pessoa e faz tudo para sabotá-la.

Desafie-o a sair do seu esconderijo e mostrar-se abertamente, mas não reaja de maneira exagerada para não dar abertura à sua mira.

Mostre-se equilibrado e procure fazê-lo entender os reais motivos das suas atitudes através de perguntas assertivas como, por exemplo: “qual a relevância de…?”; “O que exatamente queria dizer com…?”; “Você gostaria se…?”

Se ele usar alguma das suas armas com você, então deixe claro que não gosta e que não vai aceitar mais tal comportamento.

5. O tornado

De quem todo mundo foge por medo de ser destruído pelos seus acessos de raiva, quase sempre desproporcionais.

Evite, a qualquer custo, provocar a sua ira – mire no coração mostrando preocupação ao falar e escutar para que o vento dissipe. Jamais use agressividade, por exemplo dando uma entonação de raiva ao falar o seu nome.

Caso ele ameace um acesso de raiva, simplesmente repita no nome dele várias vezes, num tom mais alto daquele que está usando, mas sem agressividade. Dê uma pausa e procure escutar o que tem a dizer desde que se controle e apenas converse.

6. O gênio

Aquele que sabe tudo, ignora as opiniões por achá-las inferiores às suas ideias e menospreza qualquer contribuição mesmo que seja valiosa.

Jamais o desmascare nem o desafie para que não ganhe a simpatia dos outros. Pelo contrário, reconheça a sua contribuição, ignore as suas interrupções constantes e redirecione a conversa abrindo espaço para a contribuição de outras pessoas.

Não perca tempo tentando provar que ele está errado, apenas mostre e analise fatos. E, mais uma vez, faça perguntas assertivas continuamente, até chegar ao ponto em que ele coloque em dúvida a sua posição.

7. O engraçadinho

Aquele que vive tirando sarro de tudo e de todos, fazendo piadinhas infames e até bulling com os seus colegas.

A melhor maneira de lidar é perguntando a ele “o que isso tem a ver com o assunto?” ou então “Qual a finalidade dessa colocação?”

Aprenda a não rir das suas piadas, principalmente se forem exageradas e fora de contexto. Isso porque nada é mais constrangedor para ele do que ser ignorado.

Procure apreciar as suas contribuições assertivas e valiosas e, quando não gostar de alguma brincadeira, então apenas diga “Não gosto disso (ou dessa atitude)”. Sem rancor, sem sentimentalismos.

8. O pessimista

Para quem tudo está errado, nada vai dar certo, leva as pessoas ao mundo da “nuvem negra”. Também conhecido como Hardy.

Ele é o que mais incomoda porque interfere na motivação e na disposição de todos. E, também, nos resultados de qualquer projeto.

Lidar com ele requer uma boa dose de paciência e assertividade. Mais uma vez, use perguntas para esclarecer o que ele está pensando, sentindo e pretendendo.

Encoste-o na parede para que coloque os seus argumentos de maneira clara e objetiva perguntando: “O que exatamente não vai dar certo?”; “Pode explicar melhor o que está errado?”; “Qual a maneira correta de fazer para que dê certo?”

Pode ser que ele não tenha conserto, mas pelo menos vai parar de contaminar a todos com a sua negatividade.

9. O invisível

Aquele que não tem opinião sobre nada, esquiva-se de qualquer responsabilidade, e nunca ninguém sabe o que está se passando pela sua cabeça.

Você pode tentar incentivá-lo, trazê-lo para a conversa, levá-lo a assumir compromissos – mas nada garante que terá sucesso. Ele simplesmente resolveu que não quer se envolver com nada nem com ninguém.

Os seus motivos vão do medo e timidez à preguiça ou à real falta de conteúdo e conhecimento.

Aqui, o seu envolvimento é mais pessoal mesmo e implica em descobrir o que pode despertar o seu interesse através de conversas, por exemplo: indicação de livros, filmes, textos inspiradores.

10. O indeciso

Aquele que prefere deixar os acontecimentos se sucederem abandonados à própria sorte, a tomar uma decisão.

Insegurança e medo de errar estão por trás desse comportamento. Discuta com ele as suas dúvidas e indecisões, explore as soluções, analise os problemas. Procure criar um clima de confiança e segurança para que ele decida.

Aliás, procure mostrar que não há opções perfeitas e que qualquer um pode tomar a decisão errada – e que isto, de maneira alguma, afeta as relações.

Uma boa sugestão é ensiná-lo a usar ferramentas de análise de cenários e tomadas de decisão. Sem pressão e sem intimidação.

11. O infeliz

Para quem o centro de tudo é o problema, reclama o tempo todo e contamina o ambiente com o seu mal-estar constante.

Bem parecido com o pessimista, mas de um modo que envolve mais as emoções e os sentimentos pessoais – porque tudo, na vida, é para ele uma questão pessoal.

Ele costuma trazer o seu passado e as suas histórias em qualquer ocasião, ainda que seja impróprio. E as pessoas costumam se afastar dele por pura falta de paciência e conexão.

A melhor maneira de ajudá-lo é aconselhando uma terapia.

12. A vítima

Aquele que usa e abusa de todo tipo de chantagem porque se acha injustiçada, malquerida e deixada de lado, manipulando a todos.

A única coisa que vê são os seus “possíveis” defeitos e incapacidades, quase sempre irreais. Movida por um alto grau de sentimento de rejeição, ela faz questão de ignorar as suas qualidades – ou teria que assumir responsabilidade pelos seus atos.

Pior, quanto mais se comporta como vítima, mais vítima ela se torna, porque foi esse o espaço que ela encontrou para esconder-se.

A melhor maneira de lidar é através de uma conversa franca para que identifique a sua atitude – e claro, através do reconhecimento e reafirmação das suas habilidades, competências e capacidades – incentivando-a a tornar-se responsável pelas suas atitudes.

13. O sim-sim

Aquele que concorda com tudo na esperança de deixar as pessoas felizes, mas que acaba não cumprindo nada que promete.

Criar um relacionamento é a melhor maneira de lidar com ele, que normalmente carrega muita raiva dentro de si. Deixe-a descarregar e procure entender, sem contradizer.

Jamais a culpe para que não se sinta envergonhada, mas ajude-a a melhorar desenvolvendo capacidades de planejamento e de gerenciamento de tempo. Leve-a a entender que dizer não faz parte da vida. E que pode fazer isso sem que seja julgada.

Crie oportunidades para que desenvolva o seu aprendizado e se comprometa com os resultados. Coloque-se à disposição e então terá uma grande colaboradora quando ela abandonar esse comportamento. Não se esqueça de elogiar os seus progressos.

Bem, pode ser que você não esteja só lidando com algum dos comportamentos descritos. Pode ser que você aja de acordo com algum deles. Parabéns, em se reconhecer! Certamente é o primeiro passo para promover mudanças eficazes e efetivas, melhorando o ambiente de trabalho. E a si mesmo, lógico!

Como regra geral, nunca fique na defensiva e aprenda a receber críticas, agradecendo o feedback recebido. Feedback, aliás, é a melhor maneira de nos fazer crescer.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os comportamentos que prejudicam no trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

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Isabel C Franchon, Coach desde 2008, atua com o Desenvolvimento Profissional e Pessoal voltados para a Carreira, Competências, Liderança, Comunicação Interpessoal, Compliance & Ética e Coaching de Times. Facilita Workshops, Treinamentos e Oficinas em empresas de médio/grande porte através de empresa própria e em parceria com Consultorias de DH. Graduada em Jornalismo, tem MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores, pela FGV; Pós-graduação em Transdisciplinaridade em Saúde, Educação e Liderança, pela Universidade Holística Internacional; Especialização em Marketing pela MM School; Formação em Compliance Anticorrupção, pela LEC; Especialização em Metodologia QEMP para empreendedores, pela Clinton Education. Fez formação em Master, Executive, Leader & Business Coach, pelo Behavioral Institute. Certificada em Positive Coaching Com Robert Dilts e Richard Moss. É membro do International Coaching Council (ICC) desde 2008.
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