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7 Dicas Comportamentais para Lidar com Conversas Difíceis

Aprenda as 7 melhores estratégias comportamentais para lidar com conversas difíceis. Descubra como essas dicas podem melhorar suas habilidades de comunicação e ajudar a reduzir a ansiedade que naturalmente acompanha tais conversas.

7 Dicas Comportamentais para Lidar com Conversas Difíceis

7 Dicas Comportamentais para Lidar com Conversas Difíceis

Olá.

Acredito que todos um dia já tiveram uma noite mal dormida por conta da ansiedade de uma conversa que se antecipa, como uma conversa difícil. Normalmente, este fenômeno acontece em duas situações:

A primeira é quando temos algo desagradável para ser comunicado e, sim, nos preocupamos com a reação das pessoas do outro lado.

Como será que irão reagir? Será que isso que comunico é, de fato,  justo? Será que serei julgado por ser o mensageiro de más notícias? E de será em será, nossa mente nos ocupa e, sem dúvida, dificulta todo o processo.

A segunda situação ocorre quando somos informados que haverá uma conversa futura.

Normalmente, visando antecipar o processo, nosso interlocutor avisa que “amanhã precisamos conversar sobre um tema importante”… Isso às vezes soa na cabeça como a voz da nossa mãe, dizendo que “em casa a gente conversa”.

Enfim, conversas difíceis exigem um protocolo comportamental que visa simplificar, acima de tudo, despersonalizar as dificuldades. Para isso, meu querido leitor, elenquei sete dicas que podem, e muito, ajudar na condução das conversas difíceis e lidar com elas:

1. Lembre-se de que nada é pessoal

Dentro dos princípios da inteligência comportamental, somos a nossa identidade e isso significa que somos, na verdade, os nossos pensamentos. Algo que está sempre muito bem guardado e protegido. Contudo, somos percebidos por nossos comportamentos, o que define o nosso personagem e, portanto, todas as conversas difíceis não são sobre nossas identidades e sim sobre como nos comportamos no meio onde atuamos.

2. Lembre-se de ser objetivo

Muito das conversas difíceis está associado à subjetividade. “Penso que”, “acho que”, “vejo que”, etc. sempre trazem uma carga de julgamento que atrapalha demais as conversas e, sem dúvida, as torna cada vez mais difíceis. Se tratarmos de maneira direta o tema com uma linha clara com o que temos que conversar, como podemos resolver e o que nos comprometemos a fazer, então tudo fica mais fácil.

3. Você não é cartomante

Sabe aquelas pessoas que sabem ler a mente de outras pessoas? Pois bem, você não é uma delas. Não perca seu tempo tentando adivinhar o que a outra pessoa está pensando sobre o tema da conversa difícil. Faça perguntas, levante informações, busque entender. Pessoas inteligentes sempre fazem perguntas. Isso ajuda a compreender o cenário e a se posicionar.

4. Cuide de suas expectativas

Muitas vezes, não estamos prontos para conversas difíceis e, mesmo assim, esperamos ter finais felizes. Você pode estar dando notícias ruins, passando informações e tarefas desagradáveis ou mesmo recebendo fatos e dados desagradáveis. Entenda que isso é normal, assim como é normal sentir-se mal. Muitas conversas acabam com gosto amargo mesmo e isso, de fato, faz parte da vida.

5. Prepare e revise sua comunicação

Quanto mais formal e mais simples a comunicação, melhor. Conversas difíceis já são complicadas por si mesmas e não existe motivo para serem alongadas. Busque se ater aos fatos, às consequências e às tomadas de decisão, caso necessário. Desta forma, fica mais simples resolver.

6. Despersonalize

Assim como na primeira dica, é preciso compreender que nada é pessoal, aqui você precisa considerar aspectos como a legislação, a governança, a cultura e outros aspectos externos à sua relação como amparo para sua proposição ou mesmo para sua oitiva. Na inteligência comportamental, definimos que o ambiente é soberano e que, portanto, ele sempre se impõe, por mais que pensemos de maneira distinta.

7. Fechamento

A dica mais importante: fechamento. Diante do desconforto, temos a tendência a “deixar uma porta aberta” ou um fio de esperança de que algo diferente possa acontecer. Não vá por esse caminho. Isso prolonga a agonia. Lembre que o “sim” compromete, o “não” liberta e o “talvez” escraviza.

Conversas difíceis são parte da vida e muitas vezes são necessárias para colocar os pingos nos IS. Todavia, não precisam ser um problema. Siga essas dicas e encontre sua forma de lidar com as adversidades, evitando de toda a forma aumentar, sem necessidade, os níveis de ansiedade que naturalmente já acompanham esta tarefa.

No final, sabemos que tudo passa, seja para o bem, seja para o mal, e no final, sabendo se comportar, sempre sofremos menos.

Pense nisso!

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre estas 7 dicas comportamentais para ajudar na condução de conversas difíceis, incluindo como encarar, enfrentar e lidar com elas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até a próxima!

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

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Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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