Início da carreira pode ser em um cargo operacional, auxiliar, especialista, liderança, estágio ou trainee. Nesse momento importa, além do perfil técnico, o perfil comportamental. Além do saber fazer, o saber ser.
Competências como conhecimentos adquiridos, habilidades, idiomas, MBA’s, experiência no exterior e outras vantagens competitivas são ainda relevantes e fundamentais para uma carreira, porém, o comportamento pode definir o sucesso da vida profissional.
Errôneo o pensamento de que colegas, superiores e demais profissionais da organização estejam desatentos ao novo funcionário. Podem não solicitar sua contribuição com muita frequência, afinal este ainda se encontra em fase inicial de conhecer e adquirir informações sobre a cultura organizacional e a atividade técnica. No entanto, o caráter, performance e personalidade, certamente já estarão sendo observados e analisados.
Alguns recém-contratados podem não contribuir muito, mas outros simplesmente tornam-se “quase invisíveis”, seja por receio de incomodar, por insegurança, timidez, e até certa arrogância, porém uma coisa é certa: com boa dose de bom senso, no inicio da carreira “é hora de ter pouco orgulho e muita entrega” – (André Abram – headhunter da Egon Zenhder).
E é nesse momento que se inicia a base para um futuro promissor. Alguns “pilares” comportamentais farão a diferença: curiosidade, determinação, engajamento, sociabilidade e ética.
Vejamos o que significa cada uma delas:
1 – Curiosidade
Algumas perguntas: Em relação ao conhecimento técnico, será que não existe algo que desconheça? Em outra área, o que um novo conhecimento poderá agregar à atividade em foco? Como é o processo desse produto ou serviço? Quais os valores da empresa? Qual o perfil dos clientes? Existe outra maneira de realizar meu trabalho? Quem são os Stakeholders?
Todos esses (e outros) questionamentos tendem a demonstrar curiosidade e comprometimento e, sem duvida isso é muito bem visto. Mas é importante não esquecer da forma como demonstra esse interesse, pois alguns assuntos não são de domínio geral e algumas pessoas (demais funcionários) podem não entender e interpretar de maneira inadequada. Fica a dica.
2 – Engajamento
Sentir-se parte do projeto, comprometer-se com o que assumiu, ter responsabilidade, contribuir sempre que puder.
Atualmente parece ainda haver profissionais que não compartilham conhecimentos ou não colaboram com outras áreas por receio da “competitividade”. Mas auxiliar um colega ou dar sugestões numa oportunidade, certamente dará visibilidade. Coisas de quem tem segurança, sabe de suas competências e não tem medo da concorrência.
3 – Determinação
E por falar em segurança, apresentar-se firme e convicto de si mesmo tende a demonstrar determinação. Diferentemente de arrogância e da teimosia, a determinação é a certeza de quem sabe o que quer e como chegar lá. Ir até o final e posicionar-se diante de assuntos quando solicitado. Falar em público ou diante de superiores na escala hierárquica é importante. Por isso, praticar é necessário.
4 – Sociabilidade
O já famoso e conhecido “relacionamento interpessoal”. Ser agradável e empático é mais do que vantagem. É preparar um ambiente de parcerias e trocas e, claro, de sucesso.
A empatia, principalmente, é uma habilidade que impacta diretamente nas relações entre as pessoas. Conhecer a si mesmo é tão importante como a capacidade de conhecer o outro e colocar-se no lugar dele.
Cientificamente comprovado: o nosso cérebro se “alinha” com quem nos compreende.
5 – Ética
Autoexplicativo. Mesmo assim, qualquer oportunidade onde possa decidir entre o certo e o errado, a regra é: escolha o certo. Ponto final. E se não tiver informação suficiente, é hora de consultar as regras da empresa.
Se não for possível prezar pelos valores morais, talvez seja o momento de procurar outra organização.
E, ao final, investindo no melhor de si, uma carreira de sucesso é o futuro.
Realização pessoal e profissional. A empresa cresce e a sociedade agradece!
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