Em tempos de paz nos acostumamos com o que temos e nos acomodamos.
A zona de conforto, tão segura, em tempos de paz, torna-se uma arma de autodestruição em tempos de crise.
No mundo atual, ouvimos e lemos tanto sobre o sucesso. Somente o primeiro lugar é o que aparece, somente o artilheiro é o mais destacado numa partida, somente quem é positivo em todos os momentos são os sábios.
Mas e se a vida te der um limão?
Uma possível recessão econômica, um revés no status social, o medo de ser demitido, o divórcio que veio do nada, a doença que chega… não importa qual o problema ou desafio. Eles sempre têm uma causa. Uma sucessão de erros e desencontros sutis que vão minando as áreas mais importantes da vida. Sinais de que as coisas poderiam ir para um rumo inverso do que se quer, são vistos, mas ignorados.
Enfim, visando somente o passado e o estado atual, em que tudo foi ou vai bem, não nos preparamos para uma possível queda, caímos feio e não entendemos. Por que eu? O que foi que eu fiz? Onde foi que eu falhei? Ou… pior: a culpa é sempre de outra pessoa.
Já ouviu a frase “filho feio não tem pai”?
Não adianta procurar culpa fora ou dentro de si. Seria cair na armadilha da autoculpa, autopunição, depressão, revolta, etc. O que não resolve nada. Só destrói o que já não está bom.
Fingir que está tudo bem, ser otimista mesmo diante das evidências de desastre, também não ajuda. Alivia a alma por um tempo, mas encobre o lixo emocional que deve ser limpo até que só sobre o que você tem de bom, os recursos necessários que devem ser buscados e desenvolvidos para que seja possível recomeçar. Sem falso otimismo, sem vitimismo, sem máscaras.
Descobrir e desenvolver os seus recursos internos, buscar apoio externo de situações, oportunidades e pessoas que torcem por você, que te incentivam, que tem os recursos que você não tem e que podem te guiar para a sua meta, de forma assertiva (fuja das “francas”, das perfeccionistas e das invejosas).
Pode ser um amigo, seus pais, filhos, cônjuge, professor, coach, etc. Quem poderá somar e multiplicar? Mas… nunca aceite “ajuda” de quem, na verdade, quer subtrair ou dividir.
Você tem um desafio e perder ou desistir não são opções.
A boa notícia é que, mesmo que a sua situação atual não seja a mesma de outrora, seu mundo caiu ou está ameaçado de cair, existe um estado desejado, existe uma realidade possível que acontecerá, se você começar a agir para chegar lá.
Como fazer isso? Como recomeçar, se a vida te deu um limão? Você vai chupá-lo e fazer cara feia? Ou fará uma limonada, um mousse, um picolé, uma caipirinha…
Use o seu talento para se reinventar.
Lembre-se que você tem os recursos internos necessários para isso. Você se conhece e sabe que consegue e conhece as pessoas e as oportunidades que você pode buscar para te apoiar. Portanto, “levanta e anda”. Pois, Isaac Newton disse que “um corpo em movimento tende a permanecer em movimento”. E que ele seja constante e equilibrado. Trace uma estratégia e se preciso for, refaça-a até que consiga a mudança que deseja. Seja resiliente e perseverante e siga em direção à sua meta.
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