É comum vermos pessoas investirem em suas carreiras, correndo atrás de cursos de especialização, lendo diversas literaturas sobre sua área de atuação, enfim, buscando sempre melhorar para crescer profissionalmente. Mas em relação à aposentadoria? Sinceramente, uma parte ínfima da população se preocupa com o assunto e faz algo para garantir uma vida sustentável.
Esse é um problema cultural. Os brasileiros não são ensinados desde pequenos a pensar em longo prazo; a maioria vive o presente e até se programa para alguns poucos anos a frente, mas nada além disso. E é aí que a educação financeira se encaixa perfeitamente, preenchendo a importante lacuna de aprender a se planejar, não importa a idade.
Com a situação de instabilidade política e econômica que o país se encontra, mudanças significativas no setor previdenciário (INSS), desemprego em alta, dentre tantos outros fatores do cenário atual, o plano para uma aposentadoria tranquila é mais do que uma alternativa à conjuntura desfavorável, é uma necessidade.
Então, o que fazer?
O primeiro passo para mudar e sair dessa quase “mania” que temos em não nos preocuparmos com o futuro é pensar: quando eu decidir parar de trabalhar, quero viver dignamente, mantendo (ou até aumentando) o meu padrão de vida, ou depender da ajuda de parentes e até de terceiros para conseguir me manter?
Não é exagero, essa é a realidade. Mesmo para quem passa a vida toda de carteira assinada, sendo um contribuinte do INSS, o dinheiro que irá receber quando completar o tempo de serviço não será suficiente para levar uma vida tranquila. É preciso se mexer e colocar a mão na massa, analisando os números, descobrindo objetivos e metas e traçando estratégias para chegar lá.
Fórmula da aposentadoria
Para auxiliar nesse processo, vou compartilhar uma fórmula que criei há alguns anos atrás, com base na minha experiência pessoal e profissional, como educador financeiro. O segredo é encontrar o “número da sua aposentadoria”, ou seja, quanto quer ganhar mensalmente a partir da data em que decidir parar de trabalhar por obrigação. Fazendo as contas certas, acredite, é possível conseguir.
Para que não se tenha risco de o dinheiro acabar uma hora, o “número” deve ser de, no mínimo, o dobro do padrão de vida. Assim, a pessoa saca 50% do que é ganho com os juros mensais dessa aplicação, para viver da forma que planejou, e guarda o restante como reserva, que irá se acumular e continuar trazendo rendimento.
Fiz uma planilha que já faz todo o cálculo necessário de maneira automatizada, apenas bastando que coloque as informações nos lugares indicados. Basta acessar o link clicando aqui, baixar o arquivo e descobrir o número da sua aposentadoria.
Eduque-se financeiramente e mude o comportamento em relação ao dinheiro, para viver uma vida mais plena e sustentável!
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