fbpx

Você, efetivamente, vive o que fala?

Cada vez mais pessoas fazendo palestras, criando programas e postando projetos que visam facilitar processos de transformação. Que experiências reais contadas em primeira pessoa elas têm para nos passar?

Hoje me deparei com essa reflexão. Até que ponto estamos praticando o que falamos?

Estou conhecendo cada vez mais pessoas dispostas a trabalhar com desenvolvimento pessoal, querendo ajudar outras pessoas em sua busca por propósito e quando você entra numa conversa profunda essas pessoas falam e se colocam de forma totalmente diferente.

Cada vez mais tem pessoas fazendo palestras, criando programas e postando projetos que visam facilitar processos de transformação e eu tenho perguntando o que essas pessoas estão transformando em suas próprias vidas?

Que experiências reais contadas em primeira pessoa elas têm para nos passar?

Estou assustada com a prática ser muito diferente do discurso.

Falando sobre isso com uma amiga refletimos que isso significa a mesma coisa que um cardiologista fazer apologia sobre uma vida de hábitos saudáveis e você encontrá-lo muito acima do peso, fumando um cigarrinho depois de comer uma costela de boi na churrascaria da esquina.

Não é possível ter pessoas querendo te ensinar e cobrar uma fortuna por um programa de como lidar com as finanças se ela está totalmente descapitalizada e sem nenhum investimento em sua própria conta bancária.

Essas constatações que tenho feito tem me deixado muito assustada.

Existem pessoas querendo ajudar o outro sem ter ao menos ajudado a si mesmas.

Hoje estou envolvida em um projeto onde a base é falar sobre as escolhas que podemos fazer e que temos a opção de escolher pelo medo ou pelo amor. E muitas pessoas estão pregando esse ensinamento lindo. Mas quando entramos para conversar sobre algum assunto um pouco mais sensível, logo você percebe as pessoas esquecendo do amor e partindo para o ataque.

Tenho visto pessoas que dizem o quanto é lindo compartilhar e viver num mundo mais colaborativo e quando você diz o que pensa, essa mesma pessoa se fecha em cascas e não aceita sua opinião.

Pessoas falando de liderança e se você pergunta quantas pessoas ela liderou? A resposta é nenhuma.

Já escrevi isso em outro momento, mas vale a pena repetir, temos que pedir ajuda sim. Mas peça ajuda para alguém que também já pediu ajuda.

Contrate serviços de profissionais que, no mínimo, aplicaram o que ensinam em suas próprias vidas.

A vida não se aprende só nos livros e nas teorias filosóficas. A vida se vive vivendo.

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa