Calma, respira e conta até dez…
Acredito que você recordou um momento que a raiva dominou.
A técnica acima de respirar é válida, pois enquanto a raiva se estabelece no corpo, os músculos se contraem preparando-o para um ataque, dificultando o acesso do ar na musculatura para relaxar. E contar até dez é para desviar a atenção da situação e focar na respiração.
Essa técnica pode ser uma solução para o momento, no entanto não tem efeito a longo prazo quando nos referimos ter controle sobre nós mesmos.
É importante destacar que a raiva é julgada como um sentimento ruim e que não deve ser exposto. Compreender que ela tem um poder para dominar e desencadear atitudes impulsivas e agressivas é estimulado o gerenciamento da mesma para não acarretar em arrependimentos.
Começamos a desenvolver o gerenciamento quando temos consciência e o desejo de agir diferente do modelo mental estabelecido para nossa defesa de não sentir-se ameaçado, desafiado, menosprezado, usado, humilhado, agredido verbal e fisicamente e quando não temos reconhecimento.
Os pontos abaixo são dicas de como gerenciar a raiva:
1 – Interpretação da Situação:
Cada pessoa tem uma percepção da realidade e classifica uma dimensão para o problema apresentado, porém nem sempre a intenção é de ofender, causar algum dano ou contrariar.
Pense por quais motivos essa situação desperta raiva?
2 – Questões internas:
Desenvolver o autoconhecimento é uma ótima oportunidade para criar um mecanismo de defesa saudável, evitando que a raiva seja reprimida para não ser surpreendido com atitudes que podem ser violentas.
“Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento”. (Eleanor Roosevelt)
3 – Escolha da Ação:
Após uma situação que a raiva dominou conseguimos refletir em algumas opções de como poderíamos ter agido, consciente disso podemos planejar atitudes onde a decisão será mais coerente.
Invista seu tempo controlando esse sentimento que pode causar danos para sua vida.
Grande Abraço!
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