
O título do artigo original em que me inspirei para esta postagem é um pouco mais rude. Mas eu quis suavizar para entender que o seu trabalho de Coaching, Treinamento, Consultoria ou Palestra não se deve parecer com mesmices ou mediocridades. Ou seja, tirando um aspecto escatológico do título original, o objetivo do artigo publicado pela International Coach Federation (autoria de Drew Edwards, um especialista em Coaching e Mentoring para Coaches e Mentores) é orientar o profissional a encontrar seu diferencial competitivo a partir de critérios de agregação de valor ao cliente.
O autor começa por comentar que, goste-se ou não da premissa, você é apenas mais um Coach, Instrutor, Consultor ou Palestrante. Mas deve pensar que é diferente e, mais importante, precisa convencer seu potencial cliente de que, além de diferente, você é o melhor para o caso que ele (ou ela) pretende enfrentar. Do lado dele (ou dela), a base de comparação mais óbvia estará no preço que será cobrado. Do seu lado, é fundamental haver a sua capacidade de mostrar que vale a pena ele (ou ela) contratar seus serviços.
Como fazer isso? Essa é a receita de Edwards em três estágios. O primeiro é integrar a sua personalidade ao seu processo de marketing. Parece simples, até é simples, mas a maioria dos profissionais fica com medo de se mostrar como efetivamente são, e eles acabam criando uma “personalidade de fachada”. Nasce um personagem que precisará ser representado, e o qual será, fatalmente, muito chato. Vale lembrar que muita gente faz o que você faz; porém, só você pode fazer o que você faz do seu jeito próprio e diferenciado. Portanto, injete sua personalidade em tudo que diz respeito a você e sua imagem. E se algum potencial cliente não gostar dessa realidade, para que se desgastar em trabalhar nessas condições?
Em segundo lugar, não fique preso a normas, padrões e práticas que os outros costumam desenvolver. Seja um pouco reacionário e fuja de um comportamento “médio” dos concorrentes. Em qualquer lugar, os espaços de Consultoria, Coaching, Mentoria e Palestras têm 20% de profissionais dominando 80% do mercado. Ou seja, os restantes 80% (os “médios”) são deixados a brigar pelos 20% miseráveis “restos”. Portanto, quebre padrões e se mostre diferente na maneira de abordar o cliente e de se mostrar diferente e melhor.
Finalizando, em terceiro lugar, se você quiser mais clientes, quiser cobrar taxas mais elevadas e subir a cadeia dominante do mercado (ou nicho) em que atua, um bom processo de marketing é essencial. Mesmo o melhor profissional de Consultoria, Coaching, Mentoria e Palestras não pode abrir mão de saber gerar notícias, motivar a procura por seu nome, saber onde estão os seus clientes-alvo e a forma de abordá-los convenientemente. E, sem dúvida, saber como criar e demonstrar seus diferenciais.
Para Edwards, quem souber entender bem o processo de marketing para seu benefício é quem vai dominar o mercado (ou nicho). Ele ainda afirma que alguém pode ser o melhor e mais capacitado Coach, Instrutor, Mentor ou Palestrante, mas nunca vai sair do nível médio para usar as suas habilidades, a menos que também tenha um nível superior e diferenciado para saber vender essas suas habilidades…
Pense nisso, capacite-se bem, organize seu marketing pessoal e… mãos à obra. Corra atrás do seu cliente!
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