A centralização excessiva é sinal de administração ineficaz e causa sintomas como equipes desmotivadas e infantilizadas por ter pouca ou nenhuma autonomia, baixa criatividade e iniciativa dos profissionais e demora para tomada de decisão, gerando atrasos em projetos e processos.
A perda de bons funcionários é outro problema enfrentado por empresas com esse perfil: pessoas competentes e com iniciativa ficam frustradas em ambientes engessados nos quais não conseguem desenvolver e levar a cabo suas ideias e projetos.
Líderes centralizadores costumam agir dessa maneira principalmente por receio de errar, não corresponder às expectativas de superiores e falta de confiança nos membros da equipe. Por isso, se cercam de cuidados que, em excesso, afetam diretamente a produtividade dos negócios.
A autoconfiança e a capacidade para correr riscos, que são competências altamente desejadas em profissionais que ocupam posições de liderança, são fatores que favorecem a descentralização.
A supervisão e o acompanhamento das ações no dia a dia das empresas são necessárias, principalmente quando se trata de finanças, segurança de informações e dados. Mas é importante estabelecer e compartilhar políticas e diretrizes para que a pessoa saiba até aonde pode ir e, assim, tomar decisões.
É preciso que as pessoas tenham uma noção clara dos propósitos do negócio e de cada projeto, com os resultados a serem atingidos por todos. Quando isso não acontece, há sobrecarga do líder e os gargalos serão constantes, acarretando perdas financeiras e para a imagem da empresa.
Para melhores resultados, é importante que o líder, com equipes competentes e envolvidas, delegue responsabilidades para que eles assumam decisões, solucionem problemas e tenham autonomia para agir de modo independente.
Essas atitudes reforçam o comprometimento, a responsabilidade e a confiança e incentivam os membros a atingirem resultados mais elevados.
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