Atuar como um ser humano adulto, frente às adversidades cotidianas, é uma escolha, uma busca, um processo e uma conquista. Isso se dá quando aceitamos a vida como ela se apresenta, quando nos tornarmos pessoas maduras, emocionalmente equilibradas, quando adquirimos a liberdade para escolhermos e sermos nós mesmos em nossa singularidade.
Conceituando – CRENÇA: É um sentimento de certeza sobre algo que gera um pensamento de certeza para o bem ou para o mal.
Tipos de Crenças:
Fortalecedoras – Impulsionam o indivíduo a gerar um estado positivo de automotivação, confiança e segurança em si que o leva a avançar em suas opiniões, decisões e ações.
Destruidoras – Geram no indivíduo um estado negativo e de aparente mau humor e apatia, desanimador, desmotivador que o impelem a comportamentos disfuncionais que sabotam sua existência/atuação frente aos desafios de sua vida.
Nada na vida é real, e tudo não passa de seu próprio poder de interpretação ao seu bel prazer da realidade que se apresenta (cenário/situação atual), de acordo com sua escala de: valores e crenças.
Crenças Limitantes:
- São quaisquer crenças que bloqueiam ou dificultam o processo de alcançarmos nossas metas/objetivos e realização;
- São conclusões que definem nossos limites pessoais sobre o que é possível ser, ter e fazer, seja pessoal ou profissionalmente;
- São regras/critérios que se convertem em exigências e expectativas e que se transformam em um incômodo quando não são satisfeitos;
- Geralmente incluem palavras do tipo: deve, deveria, preciso, sempre, nunca, todos, impossível – usadas tanto em relação a nós mesmos, quanto em relação aos outros;
- Toda justificativa é uma crença.
Razões que dificultam o processo de amadurecimento e atuação na vida adulta:
- Culparmos os outros ao invés de nos responsabilizarmos por nossas opiniões, escolhas e atitudes;
- Vivermos e alimentarmos nossas ilusões, ao invés de encararmos nossa própria realidade;
- Buscarmos alguém que cuide de nós, ao invés de aceitarmos que cabe apenas a nós, cuidarmos de nós mesmos;
- Aceitarmos que não controlamos a vida e que cabe a nós, somente aceitarmos e respondermos ao que ela nos traz;
- Termos a clareza de que não somos “donos da verdade”, e nem dos outros, e o que nos cabe é, apenas aceitarmos e vivermos com aquilo que eles decidem sobre suas próprias vidas;
- Aceitarmos que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos, seja levado a sério ou considerado;
- Atuarmos como vítimas, ao invés de sermos os protagonistas da nossa própria história;
- Percebermos e aceitarmos que não somos o centro do universo e que o mundo não orbita em torno de nosso umbigo;
- Aceitarmos que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que, nos tornarmos “bonzinhos” não nos garantirá salvo conduto contra o sofrimento;
- Aceitarmos sem reclamação que, a vida é feita de luz e sombra e, de perdas e ganhos;
- Aceitarmos que não existe essa tal de “verdade absoluta”, e que cabe somente a nós, decidirmos nossas escolhas em um mundo de possibilidades, ambiguidades e incertezas.
“Esteja disposto a encarar o mundo como ele é, e não da maneira que você gostaria que ele fosse.” Jack Welch.
Marcio Caldellas
www.mccoaching.net
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