Você já notou que a maioria das resoluções de Ano Novo contém apenas um plano sobre aquilo que nós esperamos dar certo? Dificilmente, são previstos os obstáculos ou ameaças em relação às conquistas das novas e antigas metas.
Não pretendo jogar um balde de água fria no seu olhar positivo em relação ao ano que se inicia, muito pelo contrário, eu sou extremamente positiva! O que eu quero é te ajudar a pensar estrategicamente e elaborar planos alternativos, mas que te levarão ao mesmo destino no final das contas.
A ideia é te deixar muito mais confiante e com a certeza de que em 2017 não haverá quem te segure, afinal um dos pontos mais importantes dessa minha proposta é te estimular a garantir que seus planos dependam única e exclusivamente de você! Você precisa DECIDIR (pensar, falar, agir, olhar, sentir…) que vai ser dessa vez. Quando internalizamos a certeza de que vamos atingir um objetivo, não importa o que os fatores externos nos reservam, vamos dar um jeito e fazer acontecer!
Ter planos e saídas alternativas para as ameaças e obstáculos que se apresentarem no seu percurso só vai te ajudar a se sentir mais preparado, aconteça o que acontecer.
Para te ajudar nesse estabelecimento de novas rotas eu resolvi adaptar uma ferramenta muito utilizada na gestão de projetos que é o “Plano de Resposta a Riscos”, basicamente ele é composto de quatro respostas ao risco e, aqui na nossa situação, para que elas sejam efetivas é necessário ter uma meta SMART (Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e Temporal) e VOCÊ precisa ser o principal responsável por realizá-la.
As quatro respostas ao risco são:
- Prevenir: Mudar o plano inicial a fim de eliminar uma ameaça que possa prejudicar, de alguma maneira, a conclusão da meta. Isso envolve flexibilizar o plano original, como, por exemplo, aumentar o tempo de conclusão da meta, aumentar/diminuir a verba, recrutar pessoas/profissionais que podem contribuir com você de alguma maneira etc.;
- Mitigar: Quando o risco é inevitável, entra a possibilidade de aliviar seus impactos. Lembrando que o custo com as ações de mitigação deve ser menor do que se o risco for causado. Isso vale não apenas para custos financeiros, mas também relacionados à saúde física ou emocional. Por exemplo, de nada adianta querer atingir um determinado patamar na carreira se o preço dessa conquista significar perda de saúde, diminuir a qualidade na relação com os filhos ou perder o grande amor da sua vida;
- Transferir: Passar a responsabilidade de UMA PARTE desse risco para um terceiro, destaco “uma parte” porque como falei acima a responsabilidade é toda sua, não é verdade? Mas em algumas situações é possível contratar um serviço/profissional que possa te ajudar a resolver/minimizar uma parte do problema. Por exemplo: contratar um seguro que possa cobrir despesas caso o risco em questão se materialize;
- Aceitar: Decisão de não tomar nenhuma ação preventiva para diminuir os riscos. Divide-se em ativa (quando se desenvolve um plano de contingência) e passiva (nenhuma ação é tomada até que o problema ocorra). Isso pode acontecer por incapacidade em lidar com o risco, por não valer a pena financeiramente/emocionalmente, por ser mais “barato” esperar o risco acontecer para aí lidar com ele do que investir em planos antecipados para evitar os riscos. Mas é importante que essa decisão seja tomada com tranquilidade e certeza de que tudo o que foi feito foi o melhor até aqui!
Que tal pegar seu planejamento de metas de 2017 e acrescentar esse novo olhar às situações que contenham algum risco em potencial? Deixar esse artigo anexado a elas e agir criando estratégias coringas que se não garantirem a realização do seu plano, com certeza, ao menos, garantirão a certeza de que TUDO ao seu alcance foi feito para concretizá-lo. Oportunidades de crescimento é garantido que não irão faltar!
Um ótimo novo ano!
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