É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imediatas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras.
Esse comportamento pode ser resultante, também, da dificuldade de se lidar com as frustrações geradas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos podem ser agressão, regressão e fuga.
Experimento famoso feito na Universidade Stanford (EUA) no final dos anos 1960 testou a capacidade de crianças de resistirem à atração da recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a autodisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida.
A atitude imediatista impacta praticamente todas as decisões, desde a vida pessoal à rotina das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora!
Escolhas econômicas podem não ser sustentáveis a médio e longo prazo. Mas quando não se percebe o valor da durabilidade e da consistência, o longo prazo parece uma história fantasiosa.
Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profissionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar melhores opções na vida profissional.
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para colher seus frutos.
Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser frustrantes. Todas as escolhas nos trazem consequências, algumas previsíveis e outras que só serão percebidas com o passar do tempo.
Assim, deixo algumas perguntas: O que você realmente deseja profissionalmente? Como pretende atingir seus objetivos? O que precisará fazer e o que já está fazendo para isso? Quanto tempo e dinheiro precisará?
Quais são suas alternativas para viabilizar seus projetos? Evite os atalhos!
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