Estou na terra do Tio Sam e acabo de participar de uma sessão de trabalho e estudos avançados, tentando imaginar o futuro em 2030. Gente de 15 países, todos experientes na arte de estudar e aplicar inovação e design thinking. Como será o nosso dia a dia? Como será a nossa mobilidade nas grandes cidades? Seu futuro carro, em 2020, já será autônomo, sem precisar de motorista? Enfim, até que ponto e em que grau as inovações tecnológicas afetarão a sua vida? Como será o caminho, de hoje até lá?
Claro que sempre podemos nos perguntar “de que país estamos falando”. Como que é só dar uma resposta associada ao que já existe e ao que vemos de investimento na conectividade. Porém, quero dizer que o mundo globalizado faz com que a transformação atinja a todos e, hoje, mais do que um profissional que trabalha com o comportamento humano, cada Coach é um profissional que faz com que seu cliente também seja agente de transformação humana.
Lembrei-me de uma matéria recente, publicada na Harvard Business Review, com o título: Os países mais digitalizados do mundo. São passados pouco mais de 20 anos, desde que Sergey Brin e Larry Page registraram o nome de domínio google.com, e apenas 10 anos desde que Steve Jobs entrou em um palco, em San Francisco, e apresentou o iPhone. No entanto, neste curto período, as tecnologias crescem de maneira incrível, criando um planeta digital.
Existem mais conexões móveis do que pessoas, e mais pessoas têm acesso a um telefone celular do que a um banheiro. Os fluxos transfronteiras de dados, transmitidos digitalmente cresceram, enquanto o fluxo livre de bens e serviços e o capital transfronteiras tenham diminuído, após 2008. Enquanto mais pessoas podem se beneficiar do acesso à informação e à comunicação, cresce o potencial de atores para criar estragos ou ataques cibernéticos.
As tecnologias digitais estão preparadas para mudar o futuro do trabalho. A automação, os grandes dados e a inteligência artificial habilitados pela aplicação de tecnologias digitais podem afetar 50% da economia mundial. Há antecipação e apreensão sobre o que se encontra do outro lado dos limites desse novo mundo. Mais de 1 bilhão de empregos e US$ 14,6 trilhões de salários são “automatizáveis” pela tecnologia de hoje, o que poderá (e deverá) abrir a porta para novas formas de aproveitar a energia e a competência humana.
E aí… você está preparado para conviver com esse mundo? E terá preparo para ajudar seu cliente a ultrapassar esse tsunami que está mais próximo do que se espera? Na próxima semana, darei uma continuidade ao assunto, trazendo menos perguntas e mais dados, para que cada profissional possa usar em sua inspiração pessoal.
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