Dia desses ouvi um gerente reclamar:
– Não sei mais o que eu faço para engajar os integrantes da minha equipe. Chamei os caras para beber depois do trabalho, mas ninguém quis ir. Parece que os caras não querem se divertir!
Claro que o comentário me chamou a atenção e o meu lado coach falou mais alto. Então perguntei:
– Se você pudesse se colocar no lugar da maioria dos seus colaboradores por que você recusaria esse convite?
Ele:
– Pois é! Não sei porque alguém recusaria esse convite!
Eu mandei a clássica:
– E se você soubesse?
Na hora as respostas vieram:
– Fulano está com um bebê recém-nascido em casa, beltrano não bebe, o outro mora longe e não vai embora dirigindo depois de beber e, o último, está com o pai doente e sem clima para esse tipo de coisa.
Interessante perceber que às vezes o que parece ser irrecusável para nós não é a melhor opção para o outro.
Em seguida eu perguntei:
– Ok, então que tipo de ação você acredita que combinaria melhor com o momento atual dos seus colaboradores?
Ele pensou um pouco e disse:
– Não sei, mas acho que posso pesquisar!
Bingo! Já tínhamos falado sobre pesquisas anteriormente e ele lembrou na hora desta ferramenta essencial para conhecer melhor as necessidades e opiniões da sua equipe.
A escolha das ações de endomarketing nunca deve ser baseada apenas no gosto e necessidade do gestor, mas sim do grupo ao qual ela se destina, melhor ainda se for possível aplicar mais de uma opção para agradar o maior número de colaboradores. E uma ótima maneira de conhecer o perfil dos integrantes de uma equipe é realizar pesquisas.
Depois de colhidos os dados e preferências fica muito mais fácil, não apenas pensar com a perspectiva do colaborador, como também compreender quando alguém resistir em participar por não se encaixar no modelo de ação aplicado.
Lembre-se que se as ações de marketing são pensadas para atrair o cliente externo, as de endomarketing devem ser elaboradas com o propósito de atrair também, mas neste caso o cliente interno!
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