Nossa cultura está cada vez mais voltada à saúde e ao bem-estar e além do tradicional público feminino que, em qualquer lugar do mundo, com crise, ou não, não deixa de cuidar minimamente da beleza, temos incluído nesse segmento, nos últimos anos também o público masculino, que se cuida cada vez mais.
Segundo dados obtidos de pesquisas do setor apresentadas no site Mundo do Marketing, o mercado de beleza tem crescido exponencialmente no Brasil. O gasto da população com cosméticos, produtos de higiene pessoal e serviços de beleza atingiu mais de R$ 38 bilhões, um número que tende a aumentar ainda mais nos próximos anos.
O Brasil já é o terceiro maior mercado consumidor dos produtos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal – ABIHPEC. Apenas o estado de São Paulo possui mais fábricas do ramo de beleza do que as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul juntas e o segundo setor que mais investe em inovação.
Apesar da desaceleração da economia nacional, o setor apresentou, ao longo dos últimos anos, crescimento bem mais vigoroso que o restante do PIB, registrando 9,8% de aumento médio, contra 3% do PIB total e 2,2% da indústria geral.
Para se ter uma ideia a Beauty Fair, evento do qual eu participei com 2 palestras sobre liderança e gestão de equipes, em apenas 4 dias levou 160 mil pessoas, gerou R$ 600 milhões em negócios e o setor, movimenta 6 milhões de pessoas no Brasil entre indústria e serviços. A proposta dos organizadores da Beauty Fair também está em formação, treinamento e desenvolvimento de profissionais. Eu acredito muito nessa proposta educacional, só assim conseguimos alavancar a qualidade, em qualquer segmento.
Desta maneira, trabalhar no ramo de beleza parece ser bastante promissor. O setor aumentou os postos de trabalho em 159,7%, com uma média anual de 8,3%. Apenas nos salões de beleza, 23% do faturamento vem do serviço de Manicure.
Dentre os fatores apontados pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) para o crescimento do setor, os principais são a maior participação da mulher brasileira no mercado de trabalho e o consequente aumento de poder aquisitivo, a ampliação de produtividade da indústria com o uso de tecnologias avançadas e de ponta e o constante lançamento de novos produtos.
Segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), as franquias de bem-estar, saúde e beleza foram destaque em 2016, o setor cresceu 8,3%, no ano passado, representando faturamento total de RS 151,24 bilhões. Com base nesses dados a oportunidade de investir em uma microfranquia se torna algo muito interessante. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) nesse setor cresceu mais 649% no últimos anos. Mas também exige formação, reciclagem, e há cada vez menos espaço para amadores.
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