Essa é uma frase bem marcante que o palestrante e médico Augusto Cury utiliza em suas palestras, tendo por objetivo enfatizar a importância de nunca esconder derrotas como base da educação dos filhos. Muitos pais dão presentes, atendem todos os pedidos consumistas, propagam uma vida cheia de vitórias e ganhos (nem sempre verdadeira), pensando assim estar construindo um caminho de felicidade. Infelizmente, a realidade é bem outra.
Chegamos então ao trabalho do profissional que tem, por principal desafio, ajudar um jovem cheio de ansiedades e à beira da depressão. Ou com o pai (e/ou mãe) desse mesmo jovem, amargurados com a incapacidade de se harmonizarem em um ambiente sadio e construtivo. Pior ainda é se o contexto agregar outros tipos de riscos, como drogas lícitas ou ilícitas. Em grande parte das vezes, esse desafio será levado a um terapeuta, mas o Coach experiente poderá até fazer mais, se o problema estiver prejudicando a esfera profissional. Conheço uma pessoa cuja filha já tentou o suicídio por se sentir “incompatível com este mundo”, alterando toda a capacidade de a mãe lidar com seu cotidiano de trabalho.
No livro “Treinar as emoções para ser feliz”, Cury afirma que não podemos ter passividade diante de nossas dores, e que não devemos pedir licença para sermos felizes; ao contrário, precisamos assumir a felicidade. Para ele, é preciso treinar a emoção para sermos seguros e lúcidos, deixando a emoção solta para amar, ser tolerante e tranquilo, mas sem deixá-la solta a ponto de comandar a razão. Assuma não submeter a própria emoção ao conteúdo dos pensamentos perturbadores. E então, temos que os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração.
Você, como Coach, até que ponto consegue ter sua própria vida equilibrada na relação com os filhos e os amigos? Há de sua parte a capacidade de tratar das emoções e da razão com metodologia e liderança? Já assumiu para o próprio “EU” a sua realidade de vencedor, muitas vezes, e perdedor, algumas tantas outras? Com tudo isso, consegue ser um agente transformador em um mundo cuja dependência da tecnologia evolui de maneira descontrolada? Enfim, consegue fazer com que seus clientes aprendam a pensar e a “ser”, ao invés de só “ter”?
Assista ao vídeo a seguir para acompanhar esta rápida apresentação do próprio Augusto Cury, tratando da educação dos filhos e jovens, no século 21. Seja você um pai, mãe ou educador, este conteúdo deve ser bem analisado e adaptado ao cotidiano de cada um. Muita atenção e cuidado, pois o assunto exige!
Link original: https://www.youtube.com/watch?v=VpCxzWP-9C0
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