“Aquele que conhece os outros é sábio. Aquele que conhece a si mesmo é iluminado”
(Lao-Tse)
Imagino, que um dia quando ainda era uma criança você quis muito fazer algo como seus amigos e insistindo para que permitisse, sua mãe lhe respondeu: “Você não é fulano ou Você não é todo mundo!”.
Com o tempo vamos adquirindo discernimento para compreender que realmente não somos iguais. A consciência e a experiência são diferentes de pessoa para pessoa.
Sendo assim, por que cuidamos tanto da vida alheia?
A percepção que temos da realidade externa é refletida pelo que existe no nosso interior. Vivemos no princípio da dualidade, portanto, sabemos o que é o bem e mal, amor e ódio, claro e escuro, luz e sombra, etc.
O fato de encontrar nos outros pontos que estimulam ou causam repulsa é porque em algum momento aquilo esteve no pensamento. Esse pensamento pode ou não distorcer a percepção que temos da realidade.
Talvez, você ainda não tenha uma vida plena e feliz, então por que cobrar dos outros para que façam o que falamos? Por qual motivo apontar se não temos coerência com nosso pensamento, fala, emoção e comportamento? Por que o desejo de ser mestre do outro, enquanto não é mestre de si?
Sendo assim, podemos direcionar o nosso olhar para o outro como um estímulo para desenvolver os pontos que divergem e aprimorar pontos em comuns. Nesse caminho para um florescimento é de responsabilidade individual e não existe espaço para limitar, regular ou cuidar da vida do outro.
Nosso comportamento é reflexo dos pensamentos e sentimentos, se não há satisfação com o momento atual, o que precisa ser mudado na sua consciência e atitudes?
Lembre-se que quem está em desenvolvimento não tem tempo para olhar o desenvolvimento do outro, pois perde o foco da sua própria evolução.
O outro só será igual a você no direito de ser livre para fazer escolhas e colher os resultados plantados. Interferir nesse processo é não respeitar que cada um tem um tempo diferente de realizações.
Grande abraço,
Mayra Soares
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