Iniciando uma longa conversa:
De repente percebi que estava sentindo algo que nunca imaginei que sentiria. Será? Será… que já não sentia, mas não tinha coragem de aceitar? Que medo!
2017 se foi… 2018 de portas abertas! E somos os mesmos… ou não….
Nossos medos, defesas (muitas vezes de nós mesmos), alegrias, memórias, sonhos acordados ou dormindo, é quem somos nós.
O tempo, horas, dias, meses, anos, passam e nós somos quem somos.
Ah… como é importante nos conhecermos… e como é difícil esse processo de conhecimento.
Um personagem do filme “Amor além da Vida”, pergunta a outros:
– Quem é você?
O outro responde algo como:
– Eu sou esse (mostrando o próprio corpo).
O primeiro, retoma:
– Se você perder um braço, uma perna, ou até seu cérebro, você deixa de ser você?
Diálogo interessante esse.
Uns dizem: me surpreendi mentindo!
Outros: será que isso é normal?
Mais alguém diz: nunca me senti tão longe de mim.
Se você sabe como está, o que sente a respeito de si mesmo, respeite isso.
Respeite!
Aprenda a respeitar o que já vivenciou (seja lá o que for). Aprenda a respeitar os seus sentimentos. Aprenda a aprender sobre você.
As coisas mudam o tempo todo. Nós é que muitas vezes não conseguimos aceitá-las como elas são.
E se você não quiser aceitar não há erro nisso. Somente aceite sua não aceitação.
Muitas pessoas chegam até aqui pedindo por transformação interna, mas não tem ideia nem sobre o que transformar, nem sobre o ponto de partida. Mesmo assim querem mudar (sem saber o que), muito menos para que e menos ainda aonde chegar.
2018! Ah… 2018…
Escreva sobre quem você é e o que quer para você (pode ser o que não quer também pois saber o que não para você pode ser um grande começo).
Voltando… Escreva, mas escreva com a alma.
Para chegar a esse passo (o de escrever com a alma), você já terá passado pelo primeiro mencionado como: aprender sobre si mesmo.
Com o profundo sentir com respeito sobre si, podendo admitir certos sentimentos, nós temos uma simples e poderosa ferramenta que é a aceitação de quem somos. Lembrando que, como a referência ao filme logo acima, não somos somente corpo.
Quando falamos em psique estamos falando de alma. E também sobre o que nos define na essência.
Que 2018 nos sirva muito para refletir e, principalmente, colocarmos em prática aquilo que tem coerência com nossos sentimentos do fundo da nossa alma e que isso nos faça muito bem!
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