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Estágio

Saber como se comportar em um estágio diz muito sobre o universitário que se é e o profissional que se tornará, não só em relação à produtividade e sucesso, mas também como lidar com as pessoas no seu meio de trabalho.

Algo que, como universitários, vamos passar até o fim da faculdade são os estágios. Variados e numerosos. Saber como se comportar em um estágio diz muito sobre o universitário que se é e o profissional que se será, não só em relação à produtividade e sucesso, mas também como lidar com as pessoas no seu meio de trabalho. Creio que uma receita que não falha é a proatividade somada à humildade para não ser irresponsável. É isso que se busca em um estagiário.

Proatividade é tomar iniciativa, não esperar que seu supervisor vá até você e lhe explique o passo a passo. Seu supervisor quer que você chegue com todas as informações que você conseguir encontrar sobre aquele caso e tenha aulas ideais dos possíveis próximos passos e soluções. Com isso há a possibilidade de flertar com a arrogância e narcisismo. Por isso a humildade. Humildade não é ser menos do que se é, mas sim perceber o nível que você ocupa hoje. Saber que você é capaz, mas também que está sempre em evolução, preenchendo lacunas de conhecimento na vida adulta, principalmente sobre as responsabilidades que você não tem autonomia. Estagio é sinônimo de aprendizado e só é possível aprender quando se tem humildade. Somando esses dois elementos, humildade e proatividade, temos a responsabilidade possível de um estagiário ter e aproveitar, a responsabilidade de aprendiz.

Em relação ao como se portar e ser reconhecido no mercado de trabalho e nas relações interpessoais que o trabalho oferece enquanto estagiário. Devemos aproveitar ao máximo este momento que reúne elementos que nunca mais se juntarão novamente. Interesse e força revolucionária, bagagem técnica acadêmica e permissão de cometer erros enquanto se constrói e aprende sobre responsabilidade. Devemos ficar atentos de como essa combinação é fundamental para construir nossa moral, caráter e objetivos. No trabalho, buscando sucesso e coerência com nossa ideologia social. E no âmbito pessoal, amadurecendo, aumentando autoconhecimento.

Para finalizar os argumentos do quanto importante é esse momento de estágio pode-se citar a afirmação da escolha de curso quando se vê a prática do mesmo. Caso ele não se confirme, não perca seu tempo e mude. Mude não só por romantização da faculdade e de seguir seus sonhos. Mude, principalmente, por respeito a você, à sua capacidade e ao seu tempo.

Vou aprofundar no próximo mês a questão de mudança de curso da faculdade se o mesmo não lhe agrada por respeito a você mesmo.

Beatriz Alves Ensinas é Estudante de Direito na PUC-SP, estagiando na área e em São Caetano do Sul, São Paulo. Depois de três anos contribuindo na coluna “De adolescente para adolescente”, iniciada por ela e depois tendo a parceria de Bruno Sales, a partir de agora ela é responsável pela coluna “De Universitário para Universitário”.
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