Educar está no seio das famílias, nas escolas, na sociedade. A Educação não é informação. A educação passa por dois opostos, pela prática de normas e pela prática da liberdade.
Os pais educam mesmo quando não têm a intenção, ou seja, tudo faz parte da formação de “ser”, inclusive as vivências que aparentemente são menos importantes podem ter um impacto (positivo ou não) importante nesse processo.
O não educar é algo que pode se tornar um imperativo que sustenta uma dinâmica com medos, controles exacerbados sem explicações por parte do educador.
Hoje as informações são tantas que muitas vezes as pessoas confundem que estão recebendo educação através delas. Não é assim que as coisas se processam.
A informação sem conexão com o sentido para quem recebe é vazia, sem vida. Serve muito pouco ou nada no objetivo de educar (e aqui nem vamos discutir sobre as fake news).
A educação carrega em si uma riqueza transformativa, uma possibilidade de criticidade, a capacidade do livre pensar e a liberdade de sentir.
Não é à toa que Freud posicionou a educação como uma impossibilidade, ao lado das ações de governar e psicanalisar.
Já Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro com reconhecimento internacional pelas suas ideias avançadas nos idos dos anos 70, nos falava de uma educação ligada à realidade de cada aluno como forma de trazer à tona suas experiências e desenvolvimento.
E com base em suas experiências, com base na realidade, fazê-lo entender, aprender de fato, diversos conhecimentos, independentemente de que área (exatas, humanas ou biológicas) em que se ensina.
Ao ler o título desse texto, qual foi a primeira ideia que te veio à cabeça sobre Educar? E sobre Não Educar?
Para você, quanto educar está mais próximo a formar do que ensinar?
Precisamos avançar nas nossas concepções sobre o que é educação, ensino, não ensino e formação, pois estamos nos referindo à nossa própria vida ou à vida de outro alguém.
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