Veja quantas coisas mudaram no mundo corporativo nos últimos anos. A economia se globalizou. A tecnologia revolucionou os meios de produção e os produtos. O consumidor se tornou mais exigente, e por aí vai.
Sem dúvida, as empresas passaram por uma grande transformação de uns tempos para cá. Mas nem tudo mudou. Muitas delas continuam utilizando o controle como instrumento de gestão de pessoas.
No passado, isso deu bons resultados porque as empresas eram estáticas, fechadas, de trabalhos repetitivos. As pessoas só tinham de fazer o que o chefe dizia e o que as normas determinavam.
Bastava então ter bons mecanismos de controle e vigilância para garantir que o trabalho fosse feito como deveria e ações que haviam dado certo antes continuassem dando certo.
Já no cenário atual, competitivo e dinâmico, ações que deram certo ontem talvez já não deem mais hoje. Os trabalhos mais importantes não são repetitivos. As pessoas têm de superar seu desempenho dia após dia e encontrar novas maneiras de fazer as coisas.
Mesmo assim, os mecanismos de controle persistem nas empresas. Até se sofisticaram com sistemas informatizados que existem hoje. Além disso existe a vigilância da chefia, que fica constantemente checando o que o funcionário fez ou deixou de fazer.
Tudo isso sai caro para empresas. Estudos indicam que de 20% a 30% dos custos de uma organização se relacionam direta ou indiretamente aos mecanismos de vigilância e supervisão. O controle excessivo torna as pessoas arredias, resistentes a mudanças, conservadoras, medrosas.
Em última análise, inibe a criatividade, a inovação e o desenvolvimento profissional, que são tão importantes para o desempenho da empresa.
Por que será, então, que os controles continuam em prática? A resposta é simples: porque as empresas não confiam nas pessoas.
Controle e confiança são como os pratos de uma balança. Se há elevada confiança nos funcionários, há baixa necessidade de controlá-los. Se a confiança é baixa, a necessidade de controlar é elevada.
Penso que está na hora de as organizações prestarem mais atenção à sua balança. Não se trata de acabar completamente com os controles. Porque todo sistema, para funcionar bem, exige algum tipo de mecanismo regulador. Mas se trata, sim, de analisar a maneira e a intensidade como os controles são aplicados.
Passar da gestão baseada no controle, que induz ao medo, para gestão baseada na confiança, que é mais humana e libertadora, não é simplesmente uma questão moral, de certo ou errado. É principalmente uma questão de eficiência, de desempenho, de sobrevivência na economia globalizada.
Assista ao vídeo abaixo, compartilhe esse conteúdo e faça com que muitas outras pessoas passem a encarar a confiança como uma oportunidade de aprendizado e enriquecimento.
Link original: https://www.youtube.com/watch?v=sFYDtiRsHZw
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