Pense em uma empresa que tem milhares de donos. Uma empresa cujos funcionários tomam as decisões estratégicas e elegem seu presidente. Uma empresa em que um dos principais objetivos é gerar e manter empregos.
Essas são algumas características da cooperativa, uma associação de pessoas que se unem para formar uma empresa democrática e de propriedade coletiva.
Quem não conhece bem as cooperativas pode ter a ideia de que se trata de “empresas de compadres”, acomodadas, burocráticas e pouco eficientes. E sendo assim, não teriam um papel de destaque em um mundo cada vez mais competitivo.
Mas, para contrariar essa ideia, existem exemplos de cooperativas bem-sucedidas, inovadoras e competitivas. Uma delas é a Corporação Cooperativa Mondragon, fundada na Espanha em 1956.
Mondragon é um grupo com uma centena de empresas, 100 mil funcionários e presença em 25 países. Fabrica máquinas industriais, caminhões e eletrodomésticos, possui bancos e empresas de distribuição.
Essa organização é extremamente bem-sucedida no mundo empresarial, e pesquisadores de várias partes do mundo estudam como ela funciona. Todos querem saber o segredo do sucesso da Mondragon. E sem dúvida, um dos ingredientes desse sucesso é a CONFIANÇA.
Os funcionários da Mondragon têm confiança uns nos outros. Confiança nos dirigentes que eles mesmos elegem. Confiança na organização. Como são todos sócios, donos do mesmo negócio, eles se consideram corresponsáveis pelo sucesso do grupo.
Sabem que precisam ser eficientes e inovar para continuar crescendo. Existe ali um espírito de corpo muito forte. Se, por exemplo, uma atividade do grupo não dá certo, ela é encerrada e seus integrantes não são demitidos, mas absorvidos pelas outras empresas da organização.
Sem dúvida, os laços de confiança e fidelidade entre as pessoas são um importante diferencial das cooperativas como a Mondragon. São o que impulsionam essas empresas para o sucesso.
Penso que esses laços deveriam existir em todas as empresas.
Infelizmente, isso é bastante difícil nas organizações capitalistas tradicionais. Elas falam em gestão participativa, cooperação e solidariedade, mas não conseguem colocar plenamente esses valores em prática. E por quê?
Porque sua estrutura de poder é centralizada. Isso gera muitos conflitos, que por sua vez geram desconfiança. E não pode haver cooperação, participação nem solidariedade onde há desconfiança.
As empresas tradicionais deveriam inspirar-se no modelo cooperativista. Se fizerem isso, tenho certeza de que reconhecerão a confiança como um diferencial competitivo de primeira grandeza, essencial para a manutenção da harmonia interna e o alto desempenho sustentável.
Pense nisso! Esse é um grande diferencial.
Assista ao vídeo abaixo:
Link Original: https://www.youtube.com/watch?v=uuKYzx24hGc
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