Gerir projetos para um retorno sustentável e lucrativo para o negócio é um dos grandes desafios do líder.
A pressão é elevada, com o momento de cada empresa x economia, muitos times podem reduzir pela metade ou até mesmo crescer de repente; e sua equipe precisa fazer acontecer para a manutenção dos resultados.
Queremos profissionais competentes, com alta performance para gerenciar até mesmo a distância, uma vez que o recurso tempo é escasso, mas nos esquecemos de uma função base do líder: gerenciar pessoas.
Este é um erro clássico que muitos líderes cometem e não entendem porque os projetos, ideias e resultados despencam. Se der apenas o feedback com foco nas tarefas, a consequência é o engajamento e motivação caírem entre o time. Com isso, você tem 2 problemas: o resultado não vem e o seu colaborador se demite.
Só que o gestor ainda não saca a causa que precisa atuar e num ciclo automático, repete todo o padrão de desconexão com sua equipe.
Não basta gerir as pessoas da mesma forma e querer alto desempenho. Você precisa compreender que gerencia seres humanos que possuem também expectativas, sonhos e vida pessoal. Alguns ao lerem o parágrafo acima, vão dizer: Balela, isso é básico demais. E te pergunto: você faz?
Existem estudos que mostram que mais de 50% dos profissionais estão insatisfeitos com o trabalho e um dos fatores também contempla sua relação com o gestor.
Queremos uma equipe autônoma, mas não delegamos. Você quer engajamento, porém sua postura e exemplo são autoritários e pouco desenvolve o profissional.
Um mito que ainda ronda o líder é que se ele desenvolver sua equipe para se tornarem melhores que ele, vai perder o seu lugar. Isso sim é uma balela!!
Trate as pessoas como você gostaria de ser tratado. Isso não significa fazerem o que querem, mas trazer empatia e significado nas relações.
Conheça a sua equipe; este é o primeiro passo. Compreenda seus pontos fortes, motivações, expectativas e o que precisa desenvolver. Perceba qual é o propósito deste colaborador. Sacada de ouro: respeite as diferenças, principalmente das gerações e sonhos. Nem todos pensam como você.
O papel do gestor será conectar seu propósito e habilidades nos projetos e atividades. Deixe claro na sua comunicação, o que se espera dele com o trabalho. Muitos líderes falam apenas o que precisa ser feito, pouquíssimos como e raríssimos o porquê.
Adapte o seu perfil comportamental ao de cada colaborador e perceba como ele se conecta contigo: alguns precisam de clareza e acompanhamento nas tarefas, outros de troca com ideias, de autonomia e por aí vai.
Engajar o time para todos se sentirem “fazendo parte” gera motivação e alinhamento. Retroalimente sua equipe com troca, conhecimento e abra espaço para ideias, feedbacks e ajustes.
É fácil? Claro que não, mas este é o verdadeiro desafio do líder. Desenvolvimento de suas habilidades para que evoluam e não se tornem apenas profissionais melhores, mas pessoas incríveis capazes de serem exemplo. E se você der esta chance para seu colaborador, ele nunca mais vai esquecer de sua atitude, aprendizado e oportunidade.
Liderança é ação e não posição, portanto dê exemplos e desenvolva as pessoas com o seu melhor sempre.
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