A vida nos traz muitas experiências agradáveis, sejam fatos, sensações, pessoas, etc. Algumas não são tão boas, algumas são experiências maravilhosas outras bem difíceis e até ruins.
Se repararmos bem, em todas as circunstâncias (ou praticamente em todas) tem algo que sempre está lá. Esse algo são as pessoas.
As pessoas estão direta ou indiretamente fazendo parte das nossas vidas, praticamente em tudo.
Nossos hábitos, nosso dia a dia como já é conhecido, muitas vezes colaboram para termos contato com tipos de pessoas que nos fazem bem e outras que não nos fazem bem.
É comum ficarmos no lugar conhecido, com pessoas conhecidas, isso nem sempre é um problema, mas se isso não te faz bem e você continua é porque tem alguma coisa que pode estar te levando a viver uma vida sem brilho, sem rumo, sem objetivo, em outras palavras: uma vida sem vida.
Não se acostume ao que não te faz bem! É importante não nos acostumarmos com pessoas que não são para estarem em nossa embarcação.
Aquilo que nos desiquilibra não faz parte de uma vida saudável.
Então:
- em primeiro lugar precisamos identificar que isso está acontecendo;
- em segundo lugar decidir se isso continuará em nossa vida ou não.
No momento que esse processo está acontecendo pode até parecer mais confortável ficar como já está, mas lembre-se que essas situações requerem um gasto de energia enorme, é como se estivéssemos “carregando um peso quase impossível de carregar”, seja em forma de pessoas que não deveriam ter esse papel em nossa vida, sejam situações.
Muitas vezes, nos parece que mexer com o que já é conhecido vai tirar tudo do lugar e que não saberemos ou não conseguiremos nos organizar de volta.
Sejamos realistas, às vezes não sabemos mesmo por onde começar após tirar tudo do armário para arrumar, mas aos poucos vamos encontrando espaço para o que é realmente importante.
É bem possível que além de reorganizar e consertar algumas coisas, muitas outras precisem sem expurgadas ou jogadas para fora das nossas vidas.
Isso parece muito triste, especialmente em relação a pessoas, pois pessoas não são descartáveis e precisamos respeitar a cada uma como ser único em sua singularidade. Com certeza, é assim que nós também gostaríamos de ser considerados. Mas isso não significa convidar a viver tudo e com todos a qualquer preço.
É só arrumando, nos organizando e possivelmente aparando arestas, que daremos espaço para o novo, para algo positivo, em direção a uma vida saudável.
Isso nos possibilita e nos ajuda a decidir quem fica e quem vai embora da nossa embarcação.
Em nenhum momento quero deixar a entender que isso seja fácil, muito pelo contrário, às vezes é extremamente difícil, mas pelo menos se nos damos conta de que algo assim possa estar acontecendo podemos escolher como caminhar com aquilo que está nos fazendo bem e com aquilo que está nos fazendo mal.
Estamos falando de um cuidado conosco. Cuidado em direção às saúdes física e psíquica. Quando estamos saudáveis também possibilitamos e contribuímos para que nossas relações sejam saudáveis.
Esse cuidado nos ajuda em diversos campos, tanto para assuntos triviais, até para os mais complexos que envolvem: saúde, emprego, pessoas, dinheiro, familiares, e porque não dizer, políticos que queremos carregar (ou não) no nosso barco.
Nossa vida é um debater-se, mas aquilo e aqueles que despertam e convocam o melhor de nós, nos ajudam a nos sentirmos bem e vivos. Esses sim, precisamos deixar entrar em nosso barco.
Não há caminho fácil, mas há um caminho que é singular, percorrido com um meio que é só seu, com aquilo e com quem você decidir que vale a pena ter em sua companhia.
Lembrando que aquilo que convoca o melhor de nós tende a ser também aquilo que nos faz bem, tente responder para você mesmo. Quem vai com você no seu barco?
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