Cada vez se torna mais importante desenvolver as habilidades necessárias para a Inteligência Emocional, independentemente do cargo que se ocupa na empresa, isto permite à pessoa desenvolver sua melhor performance profissional e buscar novas posições de carreira, bem como manter a sua Qualidade de Vida.
A célebre frase do naturalista britânico Charles Darwin “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças” já mostrava que para uma sobrevivência saudável, não seria só a força, nem só aspectos cognitivos, mas a associação do saber lidar de forma sensível e flexível.
Outros estudiosos demonstraram interesse pelo tema no decorrer da história, mas na década de 90 a publicação do livro Inteligência Emocional por Daniel Goleman, jornalista do The New York Times, trouxe a essa teoria de forma revolucionária, e teve início uma nova visão onde o poder do “QI (que não deixou de ser importante também) ganhou um novo aliado a “IE”.
De uma forma singular, o que é muito difícil de se fazer, ter Inteligência Emocional, é ter uma percepção do mundo com a integração do emocional e do racional, buscando o equilíbrio e a harmonia na tomada de decisões.
Para tanto é necessário desenvolver algumas habilidades onde está presente o autoconhecimento e o amor próprio, e estender isso para as relações que se estabelece com as demais pessoas.
Estar integrado e fortalecido, para poder modular respostas assertivas no dia a dia, afinal os desafios são grandes, as crises são permanentes, e o mundo está cada vez mais complexo e exigente.
Diante das exposições às situações estressantes ou adversas, temos uma reação emocional que gera um sentimento, que fica gravado em nosso córtex, e pode ser acionado involuntariamente a cada vez que algo que está associado apareça no nosso caminho. Isto poderá trazer desconforto ou até mesmo uma reação impulsiva de medo ou raiva, e assim podemos responder de uma forma não adequada.
A Inteligência Emocional se manifesta quando se desenvolvem habilidades intrapessoais (autoconsciência, autocontrole e automotivação) e interpessoais (empatia e relacionamentos sociais), permitindo à pessoa elevar sua autoestima e atuar de forma plena como integrante, líder ou negociador, em pequenos ou grandes grupos, pessoais ou profissionais.
Através do autoconhecimento se adquire a autoconsciência emocional, amplia-se a visão e a percepção interior, assim conhecemos e reconhecemos as nossas próprias emoções e sentimentos quando surgem.
O autocontrole é um elemento chave para lidar de forma adequada com cada emoção vivida, e atingir os objetivos e metas pessoais e profissionais, com repostas equilibradas.
A automotivação de saber o que quer e aonde quer chegar, ter em mente sempre seu propósito e objetivo de vida, como um fio condutor para atingir a sua satisfação.
Identificar as necessidades e sentimentos dos outros, bem como se colocar no seu lugar através da empatia, proporciona um protagonismo de habilidade social.
A interação equilibrada com uso de competências sociais com os outros indivíduos, demonstra a habilidade nos relacionamentos sociais.
Assim podemos dizer que “as pessoas com altos níveis de esperança têm traços comuns, entre eles o poder de se auto motivar, sentir-se com recursos suficientes para encontrar meios para atingir seus objetivos, ter flexibilidade bastante para encontrar meios diferentes para chegar as metas e ter o senso de decompor uma tarefa formidável em outras menores, mais manejáveis” (Daniel Goleman).
O desenvolvimento das habilidades para atingir a Inteligência Emocional, pode ser adquirida e construída através do Coaching de Desenvolvimento Pessoal, com as ferramentas que lhe propiciem o autoconhecimento e permitam estabelecer atitudes emocional e socialmente eficientes e eficazes.
Daniel Goleman afirma ainda “Quando eu digo controlar as emoções, me refiro às emoções realmente estressantes e incapacitantes. Sentir as emoções é o que torna a nossa vida rica”
Natalia Marques Antunes
Psicóloga, Coach e Palestrante
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