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Ressignificando Crenças Limitantes

14 perguntas que vão auxiliar você a mudar a direção da sua atenção e ampliar o seu mapa relacionado às suas crenças.

Crenças são julgamento e avaliações sobre nós mesmos, outros e o mundo ao nosso redor. São as generalizações que unem nossas experiências, valores, estados internos e expectativas formando a nossa própria realidade. Uma das formas de trabalharmos as crenças na PNL é por meio de uma técnica chamada Prestidigitação Linguística, desenvolvida por Robert Dilts. O propósito da Prestidigitação Linguística não é atacar uma crença limitante, mas sim ajudar a pessoa a ampliar o seu mapa de mundo, podendo se abrir para a possibilidade de que aquela crença pode não ser verdadeira.

Existem 14 padrões de Prestidigitação Linguística que auxiliam a pessoa a mudar a direção da sua atenção ou ampliar o seu mapa relacionado a uma determinada crença. Cada um desses padrões pode ser transformado em uma pergunta que levará a pessoa a refletir sobre a crença apresentada:

  1. REDEFINIR: Qual seria a palavra para substituir alguma das palavras usadas na crença que tenha significado similar, mas implicações mais positivas?
  2. CONSEQUÊNCIA: Qual é a consequência positiva ou negativa de manter essa crença?
  3. INTENÇÃO: Qual a intenção positiva por trás desta crença?
  4. ESPECIFICANDO: Dividir os elementos da crença em segmentos pequenos o suficiente para mudar as relações definidas pela crença. Que parte da crença pode gerar uma relação mais rica ou positiva da crença?
  5. GENERALIZANDO: Generalizar um elemento definido pela crença para uma classificação mais geral, de modo que mude a relação definida pela crença. Qual classe ou elemento maior podem gerar uma relação mais rica ou positiva do que a afirmada na crença?
  6. CONTRA EXEMPLO: Qual um exemplo ou experiência que é uma exceção da regra definida pela crença?
  7. OUTRO OBJETIVO: Qual outro objetivo pode ser mais relevante do que o estabelecido pela crença?
  8. ANALOGIA: Qual uma relação que seja análoga à definida pela crença, mas que tenha implicações mais positivas?
  9. APLICADO A SI MESMO: Como essa crença se aplica a você mesmo?
  10. HIERARQUIA DE CRITÉRIOS: Qual seria um critério mais importante do que o estabelecido pela crença?
  11. MUDANÇA DO TAMANHO DO QUADRO: Qual contexto, maior ou menor, poderia mudar as implicações da crença para algo mais positivo?
  12. META-QUADRO: Qual a crença sobre esta crença que poderia mudar ou enriquecer a percepção da crença?
  13. MODELO DE MUNDO: Qual é o modelo de mundo que alguém tem que ter, para que essa crença seja uma verdade?
  14. ESTRATÉGIA DE REALIDADE: Quem disse que essa crença é uma verdade?

Se buscamos alcançar resultados diferentes em nossa vida, precisamos ampliar a nossa consciência sobre o nosso processamento interno, nossas crenças. São as programações internas de cada indivíduo que definem como o mesmo irá perceber o que está acontecendo à sua volta, como irá se sentir com isso, como ele pensa e, finalmente, como irá agir.

Veronica Ahrens tem mais de 10 anos de experiência em gestão de pessoas. Fundadora da Master Leader, atua hoje como coach, trainer e palestrante. Professora de MBA da FIAP no tema Liderança e Gestão de Pessoas e Professora de Pós-Graduação em Neurociência da Santa Casa no tema Programação Neurolinguística.É Mestranda pela FEA/USP em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas. Master Trainer pela ASTD – American Society of Training e Development e Master Trainer pela Langevin Learning Services, onde foi certificada em Instructional Designer/Developer, Technical Trainer e Instructor/Facilitator. Tem Certificado Internacional de Coaching pelo Integrated Coaching Institute e pela Lambent (International Coaching Community). Master Trainer em Programação Neurolinguística pela NLP University – California. Certificada pela Universidade de Harvard em Gestão Estratégica de Negócios e pela Universidade de Toronto nas áreas de Gestão de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Pós-graduada em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela FGV (CEAG). Autora do livro “Equipes não nascem excelentes, tornam-se excelentes”.
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