O grau de estresse dos candidatos diante de uma eleição é muito elevado. Forma-se uma grande arena. É necessário estar bem preparado e ter autoconfiança em suas convicções. São exposições e compromissos diários, a vida particular é suplantada pela pública, fundamental ter autocontrole.
Os eleitores têm expectativas, constroem sua visão de cada candidato, a isenção se torna difícil, alguns se exaltam além da conta, perdem amigos, tornam relações pessoais e profissionais estremecidas.
O diálogo e a discussão saudável são sempre muito importantes, pois a mistura de opiniões auxilia na tomada de decisão consciente, mas algumas pessoas se tornam irascíveis, defendem seus pontos de vista como verdades absolutas.
Os candidatos, por sua vez, utilizam todos os recursos que as mídias dispõem, valores expressivos são gastos, farpas são trocadas, apoios surgem de cá e de lá. As discussões nem sempre têm um tom de civilidade, ataques diretos e indiretos à vida pessoal e política são flechas, tiros e torpedos disparados de diversas fontes.
Esta é a democracia onde o “poder” deveria estar em favor de uma sociedade mais justa e considerando as necessidades dos cidadãos, mas muitas vezes levam simplesmente a satisfação de Egos.
O nosso País está na UTI, precisamos ter sensatez na nossa escolha de quem nos represente em nossas ideias e ideais, com quem possamos realmente contar para a construção de uma sociedade mais digna e justa para todos.
Os eleitos para os mais diversos cargos, seja no Executivo ou Legislativo, são servidores públicos e devem prestar contas para o povo e não para grupos.
Independentemente de quem vença, temos que nos manter atentos, fazer vigorar as Instituições existentes e unir esforços para vivermos uma real democracia.
Concordo com Einstein:
“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”
(Albert Einstein)
Natalia Marques Antunes
Master Coach, Psicóloga Clínica, Especialista em Saúde Organizacional
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